Saturday, February 24, 2007

O SIMPD em funcionamento na Provedoria e Arcil

O SIMPD (Serviço de Mediação e Informação para Pessoas com Deficiência) em funcionamento na Provedoria e Arcil.

Já se encontra funcionamento na Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência o SIM-PD (Serviço de Mediação e Informação para Pessoas com Deficiência), na sequência de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal da Lousã e o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência. A Arcil é parceira deste projecto, tendo também constituído um Gabinete de Atendimento.

O objectivo deste serviço é fazer um atendimento de qualidade aos cidadãos com deficiência, identificando e compreendendo as dificuldades que apresentam, facultando-lhes a informação necessária e apoiando-os activamente na procura da solução adequada.

Neste sentido, o SNRIPD promoveu uma acção de formação, com a duração de 24h (de 11 a 15 de Dezembro/2006), que decorreu no Centro de formação Maria Cândida, na Quinta da Malvasia, em Sacavém, na qual frequentaram uma Técnica da Provedoria, Dr.ª Isabel Dias e uma Técnica da Arcil, Dr.ª Carla Abreu.

Portugal e Espanha fazem avaliação conjunta

Sobre as suas políticas para as pessoas com deficiência

Portugal e Espanha iniciam em Janeiro uma avaliação conjunta das suas políticas para as pessoas com deficiência, anunciou a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz.

São necessários "instrumentos de avaliação das políticas que vamos desenvolvendo", disse a secretária de Estado, na Lousã, nas comemorações locais do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

O projecto que agora vai avançar na Península Ibérica foi anteriormente proposto à UE, para ser desenvolvido em 2007, no âmbito da presidência portuguesa da comunidade.

"Não houve abertura, nem receptividade das instâncias comunitárias nesse sentido", declarou aos jornalistas no final da sua intervenção no auditório da Biblioteca Municipal da Lousã.

Idália Moniz explicou que, em diálogo com a sua homóloga do espanhola Amparo Valcarce, que detém idênticas competência no governo de Madrid, foi constituído um grupo de trabalho bilateral ao qual cabe "trabalhar as matérias e indicadores" das políticas dos dois Estados para as pessoas com deficiência.

Este projecto conjunto será desenvolvido no âmbito do protocolo de cooperação entre os governos de Portugal e Espanha.

Depois, segundo a governante, o grupo de trabalho "fará a medição do impacto destas políticas junto das pessoas".

Da parte portuguesa, o grupo de trabalho integra técnicos do gabinete da secretária de Estado e a secretária nacional para a Reabilitação, Luísa Portugal.

Fonte: Jornal de Notícias

Outra acessibilidade

Descrição da foto: O Sr. Provedor discursa no Auditório da Biblioteca Municipal da Lousã

Secretária de Estado elogia trabalho do concelho da Lousã no apoio à deficiência

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, assinalado domingo, dia 3, foi comemorado na Lousã com a assinatura de protocolos para garantir e promover uma acessibilidade para todos aos edifícios públicos e privados. Firmou-se também o compromisso para a criação de um Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência.

A partir de domingo, as seis juntas de freguesia do concelho da Lousã passaram a estar comprometidas a colaborar com a Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã e com o Município no levantamento dos locais, nas respectivas freguesias, que necessitem de eliminar as barreiras arquitectónicas. E ainda firmaram o compromisso de executar a sua eliminação, caso se tratem de obras de pequena dimensão.

Numa perspectiva de tornar os locais turísticos acessíveis a todos os cidadãos, as freguesias com praias fluviais, como é o caso de Serpins, Casal de Ermio e Lousã, também passaram a ter a responsabilidade de assegurar o seu acesso para todos, já em 2007. Além destes protocolos, a provedoria assinalou ainda o dia com a subscrição de outras parcerias, no âmbito da escola alerta, um concurso lançado a nível nacional que pretende envolver escolas e jardins de infância do concelho para que os alunos realizem trabalhos de diagnóstico de barreiras, não só arquitectónicas, mas também sociais, de comunicação e urbanísticas, e que proponham a sua supressão. Uma iniciativa, agora estendida a nível local, que conta com o apoio de duas empresas patrocinadoras, a Farmácia Serrano e a Livraria Magro e com dois órgãos locais de informação, jornal Trevim e Lousã FM.

De realçar a criação de um Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência, com instalações próprias, através da assinatura de um protocolo com a Secretaria Nacional para a Reabilitação. As assinaturas protocolares, que começaram logo pela manhã em Serpins, após a actuação do grupo folclórico da Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), terminaram no auditório da Biblioteca Municipal, numa cerimónia à qual assistiram entidades de responsabilidade política local e nacional, com destaque para a presença dos outros dois provedores existentes a nível nacional, no Porto e Marco de Canaveses. Para o Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência, Ernesto Carvalhinho, “o objectivo da iniciativa é dar mais dignidade à vida de todo o cidadão com deficiência”.

O presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho, enfatizou a relevância para o concelho de todos os protocolos assinados, com incidência para o subscrito com a Secretaria Nacional para a Reabilitação, uma vez que considera ser o primeiro concelho do país a ter um sistema de informação e mediação. Idália Moniz, Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, realçou outras iniciativas inéditas levadas a cabo pela Lousã. “Nunca vi tantos presidentes de Junta envolverem-se no apoio à acessibilidade não só para deficientes, mas para todos. Este conceito de acessibilidade universal é extremamente relevante, porque em qualquer altura da vida, qualquer pessoa pode ficar condicionada na sua mobilidade”.

Segundo Idália Moniz, foi aprovado este ano um decreto--lei que obriga os construtores a colocarem acessos nas edificações conforme as normas de acessibilidade, sob pena de serem aplicadas sanções graves, em caso de incumprimento.

Fonte: Jornal Trevim

Comemoração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência na Lousã

Comemoração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência na Lousã
3 de Dezembro
PROGRAMA

(Com a presença da Sr.ª Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação – Dr.ª Idália Moniz)


Junta de Freguesia de Serpins
10h

- Actuação do Rancho Folclórico da ARCIL

- Assinatura de protocolo com Juntas de Freguesia da Lousã (Lousã, Serpins e Casal de Ermio) – “Praias Acessíveis, Praias para Todos”


Auditório da Biblioteca Municipal da Lousã
11h15m

- Apresentação do trabalho desenvolvido pela Provedoria (em parceria com a Câmara Municipal)
- Apresentação do Selo “Lousã Acessível”

- Apresentação “Acessibilidade e Turismo” – Câmara Municipal da Lousã

- Entrega da Revista “ Turismo e Desenvolvimento” à Sr.ª Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Dr.ª Idália Moniz, pela Dr.ª Eugénia Deville (Escola Superior de Educação de Coimbra): A Acessibilidade da Oferta Turística para pessoas portadoras de deficiência: o caso do Município da Lousã como exemplo de boas práticas.

- Apresentação do projecto de trabalho desenvolvido pela Fundosa Acessibilidad /ONCE (Espanha), no âmbito das acessibilidades.

- Assinatura de protocolos com as Juntas de Freguesia da Lousã (Lousã, Serpins, Casal de Ermio, Foz de Arouce, Gândaras e Vilarinho) - eliminação das barreiras arquitectónicas no concelho.

- Assinatura de protocolos com várias entidades envolvidas no Programa “Escola Alerta” (vertente local) – Escolas, Patrocinadores e Comunicação Social local.

- Assinatura de protocolo com o SNRIPD - Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, visando a implementação de um SIMPD (Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência).

Este evento tem a organização da Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência e da Câmara Municipal da Lousã.

A Provedoria investe na Acessibilidade

A Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência esteve presente no II Encontro da Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, nos dias 12 e 13 de Outubro, em Aveiro. Fez-se representar pelo Provedor, José Ernesto Carvalhinho e o Eng. Paulo Carvalhinho.

A REDE tem como objectivo, construir espaços urbanos para todos, responder afirmativamente aos imperativos éticos e culturais e viver em pleno a contemporaneidade.

Pretendeu-se com este II Encontro, elaborar o ponto de situação dos municípios que se encontram em fase de avaliação das acções implementadas, perspectivando o intercâmbio de conhecimentos, técnicas e de boas práticas com as restantes autarquias que estão integradas nesta REDE.

Para além disso, a REDE assinou um protocolo de colaboração com a Design for All Foundation, sedeada em Barcelona.

Com esta nossa deslocação, pudemos aumentar os nossos conhecimentos sobre o tema da acessibilidade, no sentido de dar continuidade ao trabalho até agora desenvolvido neste âmbito. E assim, levar a cabo os objectivos inerentes ao nosso Plano de Acção e desta forma tornar a Lousã uma Vila mais acessível.

Friday, February 23, 2007

Provedoria acompanha empresários em boas práticas

Embora a discoteca “A Padaria” já tivesse acessibilidade, o seu proprietário achou por bem solicitar apoio técnico à Provedoria, para melhorar a sua rampa de acesso.

O pedido foi bem aceite pela Provedoria.

Encaminhámos para as entidades competentes que deram seguimento ao solicitado.

A obra realizou-se com o acompanhamento do Grupo Técnico de Acessibilidade, mais propriamente, pelo Assessor do Provedor, João Henriques.

O Assessor do Provedor achou que esta rampa veio efectivamente, melhorar o acesso ao estabelecimento, uma vez que possui uma textura adequada para pessoas invisuais a detectarem.

Espera-se que venham dias mais soalheiros para colocarem a tinta anti-derrapante.

Os custos desta rampa foram suportados pelo proprietário.

Esperemos que hajam mais empresários a seguir este exemplo.

Thursday, February 22, 2007

"Rampas nos Miradouros" - Gevim e Nossa Senhora da Piedade


Descrição da foto: Rampa nos Miradouros

Os miradouros da Nossa Senhora da Piedade e do Gevim, este último situado na estrada para a Castanheira de Pera, adquiriram uma rampa para cidadãos portadores de deficiência. No entanto, embora o acesso das pessoas com deficiência motora ao local seja agora possível, o problema surge quando estes pretendem disfrutar da vista.

Entram para o miradouro, mas não vêem nada, pelo facto de o muro ser demasiado alto para quem anda de cadeira de rodas.

Trevim: 19-10-06

Metro Mondego ouviu cidadãos com deficiência

Descrição da foto: José Moreira alerta sobre os acessos dos cidadãos aos transportes públicos

A sociedade Metro-Mondego mostrou a 12 de Setembro que não se vai esquecer das pessoas com mobilidade reduzida quando chegar a hora de instalar o tram-train no ramal da Lousã.

Durante a conferência “Informação - um veículo para a inclusão”, promovida pela sociedade Metro-Mondego, na sala Lousã do Hotel Tryp, em Coimbra, João Henriques, tetraplégico e assessor do Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, teceu várias críticas à falta de acessibilidade às automotoras que circulam na linha.

“Subir para as automotoras do ramal da Lousã é um autêntico desporto radical, existe uma enorme perigosidade de utilizar este meio de transporte, porque as automotoras ficam muito longe da gare, sendo propício a quedas”, referiu durante o discurso. Acusando o Estado de, nesta matéria, ser altamente discriminatório por nunca ter pensado criar condições de acessibilidade para uma pessoa com deficiência viajar no meio de transporte, João Henriques apontou algumas soluções: “o perfeito seria colocar elevadores articuláveis”, mas “já nos contentávamos com uma situação provisória com uma rampa de acesso que ficasse fixa ou móvel na gare”. Tornar as bilheteiras acessíveis e ter casas-de-banho funcionais foram outras sugestões deixadas pelo defensor da acessibilidade que, como referiu, em cem anos de ramal nunca viu “gastarem um cêntimo para garantirem as mínimas condições de acessibilidade e segurança para todos os cidadãos”.

Apesar de ter algumas dúvidas sobre se haverá tram-train ou não, João Henriques considerou a iniciativa “positiva”, uma vez que lhe foi dada a oportunidade de manifestar a sua opinião, dando voz a muitas pessoas que sentem os mesmos problemas.

A falta de acessibilidade não significa apenas a existência de barreiras arquitectónicas. José Moreira, massagista invisual e também elemento do Grupo de Trabalho da Provedoria, falou dos problemas que um cego tem ao utilizar o comboio. “Não há marcações no chão a delimitarem o fim das gares correndo qualquer cego o risco de cair à linha, não há sinais sonoros indicativos da localização das portas e também não há avisos sonoros dos locais das paragens, sendo pois um grande acto de coragem ou uma enorme necessidade andar de automotora entre Coimbra e Serpins”, referiu. Questionado sobre a importância do evento, José Moreira afirmou que, depois deste encontro, a Metro Mondego terá uma responsabilidade acrescida. “Agora tem a obrigação de dar mais atenção às nossas sugestões, porque, além das nossas intervenções colocámo-nos ao dispor para qualquer tipo de apoio técnico.

No entanto, também tenho a consciência que não basta querer, é preciso poder. Como foi dito, já houve um projecto que foi considerado muito ‘ambicioso e, como tal, foi chumbado’”.

José Mariz, presidente da sociedade Metro Mondego, assegurou que o caderno de encargos do novo concurso público terá um capítulo autónomo sobre igualdade de acesso a todos os cidadãos ao transporte. “Isto para que todas as questões relacionadas com o livre acesso, por todos, àquele transporte público sejam tratadas pelos concorrentes de uma forma muito desenvolvida e realista”, referiu, na altura, José Mariz.

Fonte: Jornal Trevim

Wednesday, February 21, 2007

Em busca de igualdade no acesso ao eléctrico rápido

Descrição da foto: João Henriques alerta sobre os acessos dos cidadãos aos transportes públicos

Mariz garante que novo caderno de encargos do Sistema de Mobilidade do Mondego terá capítulo autónomo sobre igualdade de acesso de todos os cidadãos ao transporte. E se os cidadãos com mobilidade reduzida têm razão de queixa…

Elevadores articuláveis ou, pelo menos, uma rampa para acesso ao interior das carruagens. Bilheteiras automáticas ou acessíveis ao nível das cadeiras de rodas. Sinais sonoros de aproximação à linha e para localização das portas. Pisos antiderrapantes. Informações suficientemente visíveis e com efeitos sonoros.Este seria o cenário «perfeito» para os cidadãos com mobilidade reduzida que, há muitos anos, utilizam (ou tentam utilizar) a automotora que faz a ligação entre Serpins e Coimbra. Um cenário que, hoje em dia, está longe da perfeição desejada e que obriga estas pessoas a verdadeiros «actos de coragem» de cada vez que tentam viajar no Ramal da Lousã.

«É um autêntico desporto radical, um suicídio» utilizar o comboio como transporte público naquela linha, declarou ontem João Henriques, tetraplégico e assessor do provedor municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, na conferência “Informação – um veículo para a inclusão”, promovida pela Metro Mondego para apresentar e debater as dificuldades no transporte das pessoas com necessidades especiais.

«As automotoras não garantem a livre circulação de idosos, grávidas ou outros cidadãos de mobilidade reduzida, quer permanente, quer temporária», garantiu, lamentando que «os sucessivos governos não tenham gasto um único cêntimo na segurança e acessibilidade ao ramal» e que, por isso, tenham obrigado «alguns deficientes a serem ainda mais deficientes» por não poderem aceder, com igualdade de oportunidades, àquele (assim como a outros) meio de transporte público.

Serviço “tão ou mais”deficiente que utentes.

Aliás, José Moreira, invisual e um dos elementos do Grupo Técnico de Acessibilidades da Provedoria, vai mais longe e considera «um absurdo» que aquele ramal continue com condições de acesso e de segurança «tão ou mais deficientes que os utentes que o procuram».

«Tudo era aceitável se não estivesse disponível a melhor tecnologia mas, neste caso, mais do que por falta de saber, a falha acontece por falta de sensibilidade», remata.É precisamente para evitar que as críticas continuem depois da implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego que a Metro Mondego decidiu organizar esta conferência. José Mariz recordou que aquando do lançamento do primeiro concurso público (entretanto anulado), o caderno de encargos já incluía «exigências sobre as necessidades de uma informação clara e acessível a todos os cidadãos», tendo a Metro Mondego apresentado uma candidatura para apoio nesta área que, continuou, «foi recusada por ser demasiado ambiciosa».

Mais «para ouvir» do que para informar, o presidente e toda a administração da Metro Mondego garantem que o novo concurso incluirá «um capítulo autónomo» para que todas as questões relacionadas com o livre acesso, por todos, àquele transporte público, «sejam tratadas pelos concorrentes de uma forma muito desenvolvida e realista».

Na sessão, que não chegou a contar com a presença da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, como estava previsto - a governante fez-se representar pelo assessor Carlos Correia -, estiveram ainda presentes representantes da Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo, e de Paula Reis, técnica da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral – Núcleo Regional de Coimbra, que, também eles, apresentaram algumas das deficiências do Ramal da Lousã e do respectivo sistema de transportes.

Fonte: Diario de Coimbra


Wednesday, February 14, 2007

Bailar sem limitações



Descrição do filme: um rapaz a dançar de cadeira de rodas sobre o gelo.

UM PROJECTO PARA TODOS

Imagine uma longa escada. Está à sua frente a vai ter de a subir, mas a inclinação dessa escada é tão acentuada, que se torna ainda mais difícil ultrapassar todos os degraus. Mas vai ter de a subir, porque não há outro caminho para chegar ao seu destino. Não sei se tem filhos pequenos, mas imagine que está a transportar uma criança num carrinho… Ou que partiu uma perna e anda apoiado em “canadianas”…

A escada torna-se enorme, certamente! Mas, imagine, ainda, que não tem os seus frescos vinte e tantos ou trinta e tantos anos, mas uns pesados 70 ou 80… A escada já aumentou de tamanho, não?...

Este é o drama que diariamente milhares de cidadãos deste país têm de enfrentar, sempre que precisam de se dirigir a locais públicos, projectados sem grandes cuidados em relação às acessibilidades ou construídos nos séculos passados, quando não havia grandes preocupações com os cidadãos portadores de deficiência. Mas este drama não tem necessariamente de existir, desde que as vontades individuais, políticas e financeiras se conjuguem no esforço de lhes pôr fim.

É isso que tem vindo a acontecer na Lousã, onde desde há muito estas questões têm merecido o interesse de todos. E é no seguimento desse esforço que nasce este projecto, cuja ideia tem a sua génese em 2003, o “Ano Internacional da Deficiência”: a criação da “Provedoria dos Deficientes” e deste sítio. A semente deu fruto e a árvore foi crescendo, unindo os cidadãos, já que a criação deste projecto foi aprovada não apenas pelo Executivo Camarário, mas por todos os elementos que compõem a Assembleia Municipal da Lousã. O projecto conta, igualmente, com a participação e colaboração de todas as Juntas de Freguesia, que já estão a trabalhar em parceria com a Provedoria, para implementar projectos concretos. Está, já, também, em funcionamento, o “Grupo Técnico de Acessibilidades – GTA”, que integra especialistas nas áreas de planeamento urbanístico e pessoas com limitações físicas, que colaboram com a visão resultante da sua experiência de vida. A Lousã é, mais uma vez, pioneira, fazendo parte do primeiro grupo de Municípios (só há três no país) que abraçaram este conceito da criação de uma “Provedoria da Deficiência”, ideia que está alicerçada no desejo de tratar a todos com igualdade, respeitando as diferenças de cada um.

Esperamos, agora, que os Lousanenses colaborem neste esforço, criticando, mandando fotos, enfim, comunicando, para que se possam resolver problemas e fazer da Lousã uma vila ainda mais feliz … Para TODOS!

O Provedor, José Ernesto Carvalhinho de Paiva

Tuesday, February 13, 2007

Levantamento dos espaços públicos e privados


Descrição da foto: Rampa em Serpins

A Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, no âmbito do seu Plano de Acção, está a efectuar, em parceria com os Presidentes das Juntas de Freguesias do concelho, um levantamento dos espaços públicos e privados, que ainda não estão acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada, no sentido de proceder a obras de remodelação.

Neste sentido, surgiu a necessidade da construção de uma rampa, no Edifício, situado no lote 6. Chã de Vale de Madeiros, para dar acesso à Caixa de Crédito Agrícola, Multibanco e outras lojas comerciais, existentes nesse edifício. Sendo um espaço privado, contactou-se o dono dessas lojas, o Sr. José Afonso Henriques Carvalho, de Serpins, para solicitar a realização da referida obra, para a qual imediatamente se disponibilizou.

A Provedoria vem aqui mostrar o seu agradecimento.

Reunião com o Agrupamentos das escolas, CML, ARCIL, Escola Profissional da Lousã

Decorreu uma reunião no dia 04/07/06, no Auditório da Biblioteca Municipal da Lousã, tendo como objectivos a adesão a um concurso nacional, no âmbito do Projecto “Escola Alerta” e a proposta de se fazer também um concurso local, no concelho da Lousã.

Estiveram presentes o Provedor, José Ernesto Carvalhinho, o Vereador do Pelouro da Educação, Dr. Jorge Alves e o Dr. Carlos Batista, responsável técnico pelo Sector de Educação. O projecto irá ser coordenado por este, como representante da Câmara e pelo Professor Leonardo, elemento do grupo técnico da Provedoria, bem como, pelos responsáveis dos agrupamentos das escolas, escola secundária, escola profissional e a ARCIL, também presentes na reunião.

O Dr. Francisco Carvalho, coordenador nacional do Projecto “Escola Alerta”, pertencente ao Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, fez uma apresentação do mesmo.

O Projecto define-se como um concurso a nível nacional, que tem como objectivo sensibilizar as crianças e jovens para a importância das acessibilidades no dia-a-dia das pessoas com deficiência. O concurso prevê uma componente de reflexão e outra de inventariação das barreiras sociais, de comunicação, urbanísticas e arquitectónicas – e na proposta de soluções para a sua eliminação.

Participaram ainda, as professoras do Agrupamento de Escolas de Tondela, onde mostraram com grande entusiasmo, os trabalhos vencedores dos seus alunos (anos lectivos de 2004/05 e 2005/06).

Estiveram presentes também os patrocinadores do concurso local, Dr.ª Marina Leal a representar a Farmácia Serrano e e Sr Carlos Magro – Livraria Magro.

Monday, February 12, 2007

Dois anos depois, Carvalhinho é Provedor das Pessoas com Deficiência

Descrição da foto: a equipa tecnica no auditório da Biblioteca Municipal


Provedoria no papel.

O passo que faltava para formalizar a Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência aconteceu segunda-feira com a tomada de posse de Ernesto Cavalhinho e da sua equipa, no auditório da Biblioteca Municipal.

Proporcionar uma Lousã mais acessível a todos e não só aos cidadãos com deficiência é o objectivo primeiro da provedoria, constituída não só pela figura máxima do Provedor, mas também por uma equipa formada por técnicos do Município, da ARCIL (Associação para a Recuperação dos Cidadãos Inadaptados da Lousã) e de cidadãos portadores de deficiência.

Integram o grupo a arquitecta Nélia Pereira, o engenheiro Paulo Oliveira, as assistentes sociais Ana Araújo e Fátima Gracinda e ainda três cidadãos com deficiência João Henriques, António Leonardo e José Fernandes Moreira.

Ernesto Carvalhinho, que esteve à frente da ARCIL durante 15 anos, manifestou o seu agrado pela constituição da equipa. "Espero que consigamos fazer da Lousã aquilo que todos desejamos", referiu o provedor, dois anos depois de ter sido criado o cargo. Apesar da sua ausência física - já que reside actualmente no Algarve - o provedor está convicto que essa dificuldade será ultrapassada através da criação de um sítio na Internet pelo Município da

Fonte: Jornal Trevim 08 Fevereiro 2006