Sunday, September 29, 2013

Provedoria também esteve presente

desporto convivio lazer

A Provedoria Municipal participou no encontro de gerações e assim, novamente, consegui-o demonstrar que todos têm o direito a sua cidadania.

Thursday, September 26, 2013

Séniores com Vida


Ação de Sensibilização: Séniores com Vida

1 de outubro de 2013 - Auditório da Biblioteca

10h00: Abertura - Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade

10h15: João Melo - Simulacro ”Risco e vulnerabilidade da terceira idade” Bombeiros Municipais

10h30: Filipa Marques - “Inimigo Privado”- Câmara Municipal da Lousã

10h45: Isabel Bronze ”Saúde e Bem- Estar no Idoso” Santa Casa da Misericórdia da Lousã

11h: Fernando Silva ”O processo de envelhecimento na pessoa com incapacidade”- ARCIL

11h15: Figueiredo Fernandes  – Cuidados Permanentes: Suporte de Vida - USF Serra da Lousã

12h30 - Encerramento

 

Organização : Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã

Câmara Municipal da Lousã – Integrado no Programa da Semana Sénior 

 

Saturday, September 21, 2013

Taberna Burgessa com ementa em Braille

ementa em braille
 
A Taberna Burguesa foi contemplada com a ementa em Braille e uma rampa amovível.
Para que os seus clientes possam usufruir deste local.

Friday, September 20, 2013

“Estamos a tentar fazer o impossível”

João Henriques é Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade há um ano
Nós estamos a tentar fazer o impossível, não vivemos no Alentejo, em que tudo é plano. Vivemos num local inclinado, no sopé da serra”, salienta João Henriques, que completou um ano como Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã. Tornar acessível um local onde predominam subidas e descidas não tem sido tarefa fácil, como o próprio assume. Muito por sua responsabilidade, muitas alterações em nome de uma Lousã acessível têm vindo a ser realizadas, oferecendo qualidade de vida a residentes e visitantes. Como o principal rosto da provedoria, faz ao Trevim um balanço de um ano de mandato
Quando foi empossado a 19 de junho do ano passado, referiu que uma das suas prioridades era o acesso à cultura para pessoas com deficiência e a educação para a acessibilidade. O que se fez nesse sentido, neste ano de mandato?
No acesso à cultura, negociei com a Dueceira para criar um quiosque interativo, instalado no Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques. As pessoas vêm, clicam onde querem visitar. Ainda está a funcionar há pouco tempo e exige a colocação de muito conteúdo, mas é um equipamento útil para quem reside na Lousã, porque tem uma grande quantidade de informação, como para quem visita o concelho. Está também prevista a elaboração de um estudo para facilitar o acesso de pessoas cegas ao Museu Etnográfico. Seguir-se-ão outros museus. Entretanto, estamos a começar a colocar ementas em braille. O “94 Bar” já me pediu para eu colocar os preços em braille e já enviei o texto para uma entidade competente. Muito em breve estará pronto e esse será o princípio de muitas outras traduções de ementas, em restaurantes e bares.
E em termos de educação para a acessibilidade, qual o ponto da situação?
O balanço é bastante positivo, porque aproveitei o dia 3 de dezembro, dia da pessoa com deficiência, para fazer ações de sensibilização nas escolas. No fim de semana da juventude expusemos, na nave, algum material que pessoas com deficiência precisam de usar para percorrerem as serras, sítios onde não é fácil ir com cadeira dita normal.
Como avalia o apoio da Câmara Municipal no trabalho da provedoria?
A resposta às nossas solicitações tem sido sempre bastante positiva. Tudo o que pedi até ao dia de hoje, foi feito. Têm sido muito compreensivos, não tenho nada a apontar. Quando retomou a provedoria para o meu mandato, a autarquia já estava a pensar em dar uma resposta positiva ao que eu precisasse. Quero também agradecer à ARCIL, por todo o apoio prestado. Tem sido sempre muito recetiva aos pedidos, como aconteceu na caminhada urbana do dia 5. Foi um evento muito importante para mim e um exemplo de inclusão social. Contactei a instituição, que convidou alguns clientes para experimentarem o percurso. Correu tão bem, que surgiu logo a sugestão de se fazer uma caminhada na serra. A iniciativa provocou o que eu pretendia, o efeito bola de neve.
Quais têm sido as mais recentes solicitações de obra à autarquia?
Várias obras, nomeadamente um varão de segurança entre o bar e a praia fluvial em Serpins, que já está feito. Recordo-me da primeira obra, uma  rampa que chega ao espelho de água na praia fluvial da Sra da Pidade, que não tinha. Havia o acesso todo lá para baixo, mas depois não era possível entrar na água. Vou experimentar este ano tomar lá banho. A provedoria fez o acompanhamernto das praias fluviais, Bogueira, Serpins e Sra da Piedade, para as tornar acessíveis. Por exemplo, uma obra menor, mas que trouxe grande valia para as pessoas com deficiência foi dar dois sentidos à passadeira junto à Alameda Carlos Reis.
Podemos considerar a Lousã um destino de turismo acessível?
Temos vários alojamentos com quartos e casas de banho acessíveis. Já entregámos 173 selos “Lousã Acessível”. Para a provedoria, estas atribuições representam muito. Já fui a congressos a Oliveira de Azeméis, a Condeixa, por exemplo, para falar sobre o selo, porque eles querem ter um  semelhante ao nosso. É um selo que está a começar a ser conhecido.
Muitas pessoas associam o projeto “Lousã Destino de Turismo Acessível” à requalificação da zona da Travessa. No entanto, este projeto vai muito além disso...
Obviamente que a requalificação de toda asquela zona fazia parte do projeto. Foi o ponto de partida. Hoje já vemos que todos aqueles locais, alguns que até não tinham acessibilidade como o caso do “Café Avis”, o bar “O Histórico”, tornaram-se acessíveis. O hotel também se tornou mais atraente. Ter uma zona na Lousã mais tradicional atrai, mas o projeto vai para além disso. As praias, as residências, tudo foi envolvido e, junto, faz um bolo muito grande. Inclusive a Câmara já recebeu vários prémios devido a este projeto. É um projeto que mudou um pouco a mentalidade das pessoas, tornando a Lousã mais conhecida. As pessoas já não olham com aquele ar de diferença para quem vem. E não é só pensar nas pessoas com deficiência, é preciso pensar nos idosos, nas mães com carros de bebés, pessoas obesas, grávidas.
Tendo em conta que ainda proliferam na vila ruas sem passeios, qual é a zona mais frágil da Lousã, em termos de acessibilidade?
É impossível dizer que há uma parte mais fragilizada, até porque a provedoria teve sempre o cuidado de sinalizar situações, não só no centro da vila, mas também nas freguesias. Em breve, iremos fazer um protocolo com as Juntas de Freguesia para uma maior troca de opiniões e sugestões, para fazer um melhor trabalho para todos.
Relativamente às ruas sem passeio, a provedoria tem de fazer propostas de alteração à Câmara. Mas também temos de perceber que são processos que demoram algum tempo. Na Rua Dr. Pires de Carvalho, os peões circulavam em comum com os carros e toda a rua foi recuperada, tem passeios, estacionamento para carros. Por isso, as outras vias que não têm passeios podem sofrer modificações parecidas.
Quando passou a provedor, introduziu um novo órgão, o Conselho Consultivo. Esta alteração representou alguma mudança significativa?
Sim, o Conselho Consultivo dá-me sugestões e conselhos do trabalho a desempenhar.
Alguns lojistas já defenderam que o acesso aos espaços comerciais deveria ser suportado pela Câmara Municipal, já que o projeto Lousã Acessível é camarário.
Concorda?
Eu acho que nem todas as rampas têm de ser para fora. Eu sempre fui da opinião de que as rampas devem de ser para o interior das lojas. A Lousã cresceu muito, rápido e não cresceu da melhor maneira. Fizeram-se muitas urbanizações. Obviamente que, na altura, não haveria legislação rigorosa, o que levou a grandes desníveis. Muitas vezes, quando se pede para fazer uma entrada, não se pode colocar sempre a rampa para o exterior, porque o passeio é para os peões. Por isso, é que eu defendo que os passeios devem ser direitos, planos e certos, para que os peões possam circular perfeitamente.
Mesmo que as rampas fossem para dentro, a Câmara deveria suportar alguns custos?
Essa pergunta não deve ser dirigida a mim. A provedoria é um órgão consultivo, propõe, sugere, acompanha obras, mas não decide situações dessas.
Sente-se bem no papel de provedor ou é uma grande responsabilidade?
É uma grande responsabilidade, porque eu sinto na pele as situações e também sou uma pessoa muito ambiciosa. Pretendo que as coisas se façam muito rápido. Em breve, vão ser realizadas várias rampas para passadeiras. Outra das situações prementes que a Lousã precisa de resolver e que está nas minhas prioridades é o acesso à Segurança Social. Não é só a Câmara que tem de fazer, outras entidades também são quota parte de responsabilidade. É preciso não esquecer que a legislação obriga a que edifícios públicos e privados tenham acessibilidade.
 Fonte: Jornal Trevim

Saturday, September 7, 2013

Reunião do Grupo Técnico da Provedoria

grupo da provedoria

O Grupo Técnico da Provedoria reuniu para fazer um ponto da situação, trocar opiniões e delinear estratégias para melhorar a qualidade de vida para todos.