Wednesday, December 5, 2007

Participação da task-force “Lousã Acessível” no Congresso Internacional de Turismo para Todos – Valência - Espanha

task-force

Respondendo ao apelo da European Network for Accessible Tourism (ENAT), cerca de 200 participantes marcaram presença no Congresso Internacional de Turismo para Todos, realizado na Comunidade de Valência (Oropesa del Mar) nos passados dias 21 a 23 de Novembro de 2007.

A principal finalidade deste encontro organizado pela Fundación ONCE era a de permitir criar um espaço de partilha de experiências (evolução do turismo para todos atentando aos seus impactos sociais e económicos; exposição de boas práticas no âmbito do turismo acessível), confluências de interesses ou vontades e lançamento de novos desafios (considerando as futuras tendências e exigências de um turismo que se quer com cada vez maior qualidade, mas também demonstrando que o Desenho para Todos resulta em vantagens para a generalidade da população).

No âmbito do projecto “Lousã, Destino Turístico Acessível”, a task-force Lousã Acessível enviou quatro dos seus membros (representantes da Câmara Municipal da Lousã, da Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã, Direcção Regional de Economia do Centro e RDPE – Consultora na área de Turismo) a Valência com o objectivo último de estabelecer contactos com entidades internacionais a desenvolver trabalho reconhecido na área da acessibilidade e turismo, mas também para ter acesso a casos de sucesso na criação de destinos turísticos acessíveis que melhor orientassem o trabalho a desenvolver no concelho da Lousã.

O programa foi vasto e contou com a apresentação de contributos importantes em diferentes aspectos. Abordando-se primeiramente as novas tendências e desafios do turismo no futuro, o congresso passou revista a diferentes ângulos da temática da acessibilidade e turismo: turismo como factor de valorização do modelo de negócio; acessibilidade como factor chave de qualidade; desenho para todos em áreas verdes e de sol & mar; tecnologia ao serviço do marketing; normalização, legislação e desenvolvimento do turismo acessível; participação de diferentes grupos de interesse envolvidos na acessibilidade (formadores e projectistas, administração pública, privados e clientes), entre outros.

Mundialmente existe um potencial de mercado crescente associado ao segmento da incapacidade que começa a ser encarado como uma verdadeira oportunidade de negócio por diversos actores do sector. Apesar da maior parte dos destinos turísticos não ir de encontro às necessidades particulares deste segmento de turismo, outros há que souberam desde cedo actuar pró activamente, merecendo actualmente destaque ao nível da acessibilidade turística. Nas conclusões finais foi partilhada a necessidade de uma confluência de legislação dentro da acessibilidade, que deveria dar lugar, em última instância, a uma norma europeia para todos. Da mesma forma, se apontou a carência de formação e de inclusão laboral ao longo da cadeia turística e se reafirmou a importância da aplicação de um “desenho para todos” como elemento desmistificador do tabu acessível. Foi ainda feito um apelo à responsabilização de agentes como a Administração Pública e as Empresas privadas, para as quais é crucial perceber que destinos mais acessíveis são também necessariamente mais sustentáveis, porquanto se trabalha com um segmento que ajuda a contrariar a sazonalidade, regra geral fidelizando-se se encontra as condições/estímulos que lhe permitem usufruir do destino como qualquer outro cliente. É necessário fazer rampas físicas mas também de mentalidades, que levem a considerar que o que não é acessível também não devia ser aceitável.

A participação da task-force Lousã Acessível foi de grande valia para o arranque do projecto Lousã, Destino Turístico Acessível.

Grupo “Lousã Acessível”

Thursday, November 22, 2007

Visita ao Pavilhão do Conhecimento

Pavilhão do conhecimento

A Provedoria tem previsto desenvolver acções no âmbito da promoção das acessibilidades a vários níveis, nomeadamente, Cultura, Lazer, Turismo (…), importantes para uma melhor qualidade de vida das pessoas com deficiência/ incapacidade.

Neste sentido, foi realizada no dia 15 de Novembro, uma visita ao Pavilhão do Conhecimento, um museu interactivo de ciência e tecnologia, que possui várias exposições sobre esta temática. Participaram pessoas do Grupo Técnico da Provedoria (alguns com deficiência visual e motora) e também Técnicos ligados aos Museus, da Câmara Municipal da Lousã.

O objectivo da visita foi conhecer, não só as acessibilidades físicas dos espaços, mas também a forma como as exposições, permanentes e temporárias, estão adaptadas a pessoas com necessidades especiais (cegos, amblíopes, etc).

A visita foi gentilmente acompanhada pela Técnica Dr.ª Fátima Alves (Pavilhão do Conhecimento), que trabalha, especificamente, com público com necessidades especiais. Verificámos as acessibilidades exteriores e interiores ao Pavilhão, tendo-nos sido mostrado alguns bons exemplos (rampas, elevadores…) e outros, ainda a melhorar.

Tendo em conta a dificuldade que uma pessoa cega tem em se orientar num espaço amplo, caso este não esteja sinalizado com linhas-guia, o Pavilhão teve a preocupação de criar uma maquete em relevo, que possui legendas em braille e áudio. Este pormenor importante permite a uma pessoa cega ter uma percepção do espaço.

O Pavilhão disponibiliza ainda equipamentos adaptados, que podem ser utilizados por pessoas cegas e amblíopes, tais como computadores que possuem um software de voz e ampliação de ecrã (por exemplo, o Supernova), permitindo assim trabalhar com voz, braille ou imagem ampliada.

Uma das exposições temporárias visitada foi: “Knojo – a Ciência indiscreta do Corpo Humano”, que para além do interesse da temática, a mesma se encontrava adaptada para pessoas com necessidades especiais. Foram feitas legendas em braille, não só para toda a informação sobre a exposição, mas também, para muitos dos jogos interactivos, que possuíam ainda um sistema de áudio. Esta realidade permite que todas as pessoas possam ter acesso ao mesmo tipo de informação, traduzindo-se assim, num factor inclusivo.


Isabel Dias

Audio-guia vai ser uma realidade

Serralves

A Fundação de Serralves tem o Museu mais visitado do país. Esta realidade deve-se ao facto de ter uma boa organização e planificação das suas exposições, sem nunca descartar a acessibilidade.

Sabendo disso, João Henriques (Assessor do Provedor) foi conhecer melhor as suas instalações, para assim aumentar os seus conhecimentos ao nível da acessibilidade aos museus.

Enquanto percorreu o Jardim de Serralves, utilizou o caminho adequado para PMR (Pessoas de Mobilidade Reduzida), que foi recomendado por um funcionário. Diga-se ainda, que este caminho se encontra ilustrado na planta geral da Fundação de Serralves.

O João Henriques utilizou o audio-guia em várias salas de exposição, no Museu de Arte Contemporânea, o que lhe permitiu adquirir um melhor conhecimento sobre o seu modo de funcionamento.

O sistema que separava o visitante da obra exposta, também foi tido em conta, ficando a ideia de que a simplicidade é “amiga” da Diversidade Humana.

Espera-se agora, que com os conhecimentos adquiridos, o João Henriques, membro do GTA (Grupo Técnico de Acessibilidades), possa ajudar a tornar o acesso à cultura mais acessível.

Isabel Dias – João Henriques

Monday, November 12, 2007

Concurso Nacional “Escola Alerta” 2007/08

Já se encontra disponível o regulamento referente à 5.ª edição do Concurso Nacional “Escola Alerta” 2007/08, promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, IP).

Consulte aqui o regulamento nacional da escola alerta.

Isabel Dias

Thursday, October 18, 2007

A Provedoria foi à Festa do Idoso

festa do idoso

Realizou-se nos dias 20 a 23 de Setembro, no Parque Municipal de Exposições da Lousã, a VII Festa do Idoso, na qual a Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã esteve presente com um stand de informação/ divulgação das actividades e iniciativas realizadas.

Houve um grande número de visitantes de todas as idades, nomeadamente, as pessoas idosas, que se interessaram pelas actividades que a Provedoria realiza.

O Stand foi ainda visitado pelo Presidente da Câmara da Lousã, Dr. Fernando Carvalho, por um representante do Governo Civil de Coimbra, pelo Presidente do Instituto da Segurança Social, Dr. Edmundo Martinho.

Isabel Dias - João Henriques

Tuesday, September 25, 2007

A Provedoria e a Fundosa Accesibilidad/ ONCE – possível parceria?

espanha

Nos passados dias 5 e 6 de Setembro foi realizada uma reunião entre a Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã, Câmara Municipal da Lousã e a Fundosa Accesibilidad/ONCE, em Madrid.
A reunião teve como objectivo a possibilidade de, em parceria com a ONCE, apresentar uma proposta de acessibilidade para o Município da Lousã.

A Fundosa Accesibilidad/ONCE é uma entidade que se dedica à proposta de soluções de acessibilidade, tendo como base o conceito de “Desenho para Todos”. Sendo muito reconhecida na sua área, já realizou inúmeros planos de acessibilidade para vários municípios de Espanha.

A circulação na via pública, a largura e inclinação dos passeios, os obstáculos na via pública, o rebaixamento das passadeiras, a sinalização de perigo táctil, visual e sonora, são algumas das preocupações a ter em conta, num projecto de acessibilidade.

A Provedoria e a Câmara Municipal da Lousã pretendem assim, criar um projecto pioneiro, que consiste em certificar a Lousã como um destino turístico acessível a todas as pessoas, o que consequentemente, irá contribuir para um desenvolvimento económico, social e cultural da Vila da Lousã.

Isabel Dias

Tuesday, September 18, 2007

Concurso local “Escola Alerta” 2007/08


“Mudar mentalidades, eliminar barreiras”

Tendo em conta a realização do concurso local “Escola Alerta” no ano lectivo anterior, em que estiveram envolvidas cerca de 227 crianças e jovens, pertencentes a várias entidades públicas e privadas, pretende-se no próximo ano lectivo dar continuidade a este projecto.
O concurso local “Escola Alerta” é organizado pela Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã e pelo Sector de Educação da Câmara Municipal da Lousã.

É baseado no regulamento do Programa Nacional “Escola Alerta”, promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação www.snripd.pt;

Qual o objectivo?
Sensibilizar as crianças e jovens, para a importância das acessibilidades no dia-a-dia das pessoas com mobilidade condicionada (deficiência, idosos…);

Em que consiste?
O concurso prevê uma componente de reflexão e outra de inventariação das barreiras sociais, de comunicação, urbanísticas e arquitectónicas – e na proposta de soluções para a sua eliminação;

Quem pode concorrer?
As crianças do ensino pré-escolar integradas nos Jardins-de-infância da rede Pública e Privada;
Crianças e jovens que frequentem os 1.º, 2.º, 3.º ciclos, ensino secundário e profissional;
IPSS’s ou outras equiparadas, que possuam valências sem ser o ensino ;

Como é composto o júri local?
 Presidente da Câmara Municipal da Lousã (ou substituo a designar pelo próprio)
 Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã
 Elementos do Grupo Técnico de Acessibilidade da Provedoria
 ARCIL (entidade especializada na área da deficiência)
 Patrocinadores locais

Quais os prazos de candidatura?
 Entrega dos trabalhos vencedores na Provedoria até ao dia 1 de Fevereiro de 2008;
Comunicação aos participantes dos resultados do concurso até à última semana de Fevereiro de 2008;
 Entrega dos prémios será realizada no dia 7 de Março de 2008.
*As datas poderão ser alteradas consoante as previstas no concurso nacional

Quem são os Patrocinadores?
 Livraria Magro
 Câmara Municipal da Lousã
( prémios a definir)

PARA MAIS INFORMAÇÕES, CONTACTE:
Telefone: 239 990 375
Fax: 239 990 381
Rua Dr. João Santos, 9
3200-953 Lousã
provedoria.deficiencia@cm-lousa.pt
geral@cm-lousa.pt

Isabel Dias

Tuesday, August 21, 2007

Acessibilidades nas Aldeias do Xisto - Gondramaz e Candal

josé

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”

(José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira)


No âmbito de uma iniciativa promovida pela Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã e a Associação de Desenvolvimento “PINUS VERDE”, com sede no concelho do Fundão, realizou-se no passado dia 28 de Julho uma visita guiada às Aldeias do Xisto de Gondramaz (Miranda do Corvo) e Candal (Lousã).

Existem 23 Aldeias do Xisto espalhadas por vários municípios do Pinhal Interior Norte. Nos últimos anos têm sido requalificadas, com o intuito de criar pólos de atracção turística, que passem sobretudo pela dinamização dos espaços, recuperação de tradições, valorização do património arquitectónico. A Associação PINUS VERDE é a impulsionadora deste projecto.

Os visitantes foram, na sua maioria, pessoas cegas, amblíopes e com deficiência motora, que tiveram como “guias”, dois elementos da Associação PINUS VERDE.
O objectivo da visita prendeu-se não só em realizar um passeio turístico a essas aldeias, mas também fazer um levantamento de necessidades ao nível das acessibilidades, uma vez que se pretendem criar percursos acessíveis a todas as pessoas, incluindo, as pessoas com mobilidade condicionada.

Ao longo da visita, os intervenientes foram dando algumas sugestões para melhorar a acessibilidade, nomeadamente, a construção de rampas em alguns locais, a criação de audio-guias, com descrições mais pormenorizadas, a marcação do chão em pavimento adequado, quando existir algum objecto que possa ser tocado.

Outras preocupações foram referidas, tais como, a sinalização em relevo das imagens do Homem e Mulher nas casas de banho e os contrastes de cores nos painéis, fundamentais para as pessoas amblíopes.

As pessoas com deficiência visual puderam sentir a textura do xisto, assim como imaginar o formato das casas, de acordo com uma caracterização mais pormenorizada dos objectos. Inclusive, mexeram em esculturas feitas por um escultor local, Carlos Rodrigues, detectando assim o significado das mesmas.
Na aldeia de Gondramaz, foram realçadas as linhas guia que se encontram ao longo da aldeia, facilitando assim uma melhor orientação e mobilidade das pessoas com deficiência visual e motora.
No Candal, apesar do piso ter alguma inclinação, também existe acessibilidade para pessoas com deficiência motora.

Todos os visitantes realçaram a frescura, os aromas, as texturas, que as Aldeias do Xisto proporcionam a quem as visita.

Esta iniciativa contou com o apoio da ARCIL, que cedeu o transporte e também com a excelente disponibilidade e boa vontade de 2 motoristas, o Sr. António Nunes e o Sr. Manuel Rodrigues (ARCIL).
A Câmara Municipal da Lousã também patrocinou este evento, cedendo o combustível.


Isabel Dias José Moreira

Sunday, August 5, 2007

A Provedoria na RTP – Programa “ CONSIGO”

Provedor

No âmbito da acção de sensibilização para o desenvolvimento da prática de parapente e de outras actividades de desporto e lazer acessíveis a todos, que decorreu nos dias 18 a 21 de Julho, deslocou-se à Lousã uma equipa de filmagens do Programa “CONSIGO”, com a finalidade de fazer uma reportagem sobre as condições que a Lousã dispõe para se tornar um destino turístico acessível.

O Programa “CONSIGO” que é transmitido todos os Domingos, na RTP2, por volta das 11h30m, é um magazine televisivo semanal resultante da parceria entre o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e a Rádio e Televisão de Portugal (RTP). Tem como finalidade a apresentação de projectos inovadores de inclusão social, histórias bem sucedidas de pessoas com deficiência/incapacidade e experiências de referência para a mudança de atitudes. O Programa “CONSIGO” apresenta ainda propostas culturais acessíveis, importantes para a qualidade de vida das pessoas com mobilidade condicionada.

Tendo em conta a realização da reportagem, foram filmados vários espaços, nomeadamente, Câmara Municipal da Lousã, Hotel Mélia, Restaurante “O Burgo”, o Gabinete da Provedoria, Biblioteca Municipal da Lousã, Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques, (etc), tendo como objectivo dar a conhecer alguns locais acessíveis, inclusive, aqueles que foram certificados com o Selo “Lousã Acessível”.

Foi efectuada uma entrevista ao Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Dr. Fernando Carvalho que salientou o trabalho que está a ser feito no âmbito das acessibilidades e a sua importância no dia-a-dia das pessoas com mobilidade condicionada.

O Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade, José Ernesto Carvalhinho, no âmbito da entrevista, realçou a importância do Turismo acessível para todas as pessoas, incluindo sobretudo, as pessoas com mobilidade condicionada (idosos, pessoas com vários tipos de deficiência, grávidas …), uma vez que as condições acessíveis significam um maior nível de qualidade dos serviços e conforto para todos os potenciais utilizadores, o que resulta numa maior procura. Pode-se dizer que a Lousã tem condições sociais e económicas para se desenvolver uma prática de turismo acessível para todos.

Quanto à realização da acção de formação sobre desporto adaptado, referiu que “a sua prática está integrada num projecto que tem como intuito certificar a Lousã como primeiro destino acessível do País.”

O Presidente da Direcção da ARCIL, Dr. Marques Leandro, também deu o seu contributo para esta reportagem, tendo referenciado a importância da prática de desportos radicais adaptados e, concretamente, desta acção de formação realizada na Lousã, dinamizada pela Associação francesa HANIMA, uma entidade com uma vasta experiência nesta área.

LOUSÃ ACESSÍVEL – Partilhar Sensações

Leonardo


Decorreu entre os dias 18 e 21 de Julho na Lousã uma acção de sensibilização para o desenvolvimento da prática de parapente e de outras actividades de desporto e lazer acessíveis a todos.
Esta acção de sensibilização foi dinamizada por dois elementos da Associação francesa HANIMA, que possuem uma vasta experiência na realização deste tipo de desporto adaptado.

Enquadrou-se no âmbito de um projecto de certificação do concelho da Lousã como destino de Turismo Acessível, e foi organizada pela Câmara Municipal da Lousã, Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade, ARCIL, DRE – Direcção Regional de Economia do Centro, ESEC – Escola Superior de Educação de Coimbra, Melia Palácio da Lousã Boutique Hotel, a consultora RDPE e a Montes d´Aventura.

Pretendeu-se abranger, sobretudo, prestadores de serviço de Parapente, tendo como finalidade a aquisição de conhecimentos sobre a prática desta modalidade, especificamente dirigida a pessoas com mobilidade condicionada (cadeira de rodas etc..), profissionais do desporto e da reabilitação e, de uma forma mais acentuada, pessoas com deficiência/incapacidade.
Para além do parapente, foram realizadas outras actividades, nomeadamente, demonstrações de cadeira de rodas “todo o terreno” e ainda, a realização de percursos de montanha, com o recurso à cadeira “la joelette”.

De entre os vários intervenientes, que participaram na actividade do Parapente adaptado, destacaram-se dois elementos do grupo técnico da Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã, são eles, José Moreira, cego, Auxiliar de massagista na ARCIL e António Leonardo (deficiência motora), Professor de Físico-Química. Ambos relataram as suas experiências como “indescritíveis”, realçando a sensação de liberdade que sentiram quando se encontraram a voar de parapente. Ultrapassando as suas próprias limitações físicas, comprovaram a ideia de que TUDO É POSSÍVEL!

Pretendeu-se desta forma, sensibilizar as pessoas, partilhar sensações e, lançar a primeira pedra, para que no futuro, a prática de desporto adaptado, seja uma realidade visível na Lousã.

Friday, July 20, 2007

LOUSÃ ACESSÍVEL

Partilhar Sensações - Acção de sensibilização para o desenvolvimento da prática de parapente e de outras actividades de desporto e lazer acessíveis a todos – 18 a 21 de Julho de 2007

Entre os dias 18 e 21 de Julho de 2007 decorrerá na Lousã uma primeira acção de sensibilização para prestadores de serviço de Parapente no âmbito da prática desta actividade por pessoas com mobilidade condicionada, em equipamentos de voo de dois lugares, com cadeira de rodas especialmente desenhada para o efeito. Dois elementos da Associação HANIMA (França) deslocam-se á Lousã para dinamizar Workshops de desporto e animação turística dos quais fazem parte ainda a prática de todo o terreno em cadeira de rodas e a realização de percursos em montanha com equipamento especializado (la joelette). As acções a desenvolver destinam-se a instrutores de Parapente, a empresas de Animação Turística, a profissionais das áreas do Desporto e da Reabilitação, a estudantes e, de forma destacada, a pessoas com deficiência que pretendam participar nas actividades e experienciar sensações diferentes.

Esta acção enquadra-se no âmbito de um projecto de certificação do concelho da Lousã como destino de Turismo Acessível, da responsabilidade de um conjunto de entidades – Câmara Municipal da Lousã, Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade, ARCIL, DRE – Direcção Regional de Economia do Centro, ESEC – Escola Superior de Educação de Coimbra, Melia Palácio da Lousã Boutique Hotel, a consultora RDPE e a Montes d´Aventura.

Monday, July 16, 2007

Audio-guia em fase experimental na Lousã

A Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã promoveu, em parceria com a Câmara Municipal da Lousã, a criação de um serviço de audio-guia, que se encontra ainda em fase experimental.

Este serviço, que irá estar disponível no Posto de Turismo, permite ao visitante escolher o local e os pontos de interesse turísticos a visitar. Numa fase inicial, a informação em áudio será facultada somente, na versão portuguesa.

A narração sobre os pontos turísticos (monumentos...) poderá ser ouvida em qualquer ocasião, premindo o número respectivo, num simples Leitor de MP3.

O objectivo deste serviço é disponibilizar a todas as pessoas uma informação turística acessível, proporcionando assim, uma visita mais agradável à Vila da Lousã.

Filme da BBDO finalista em Cannes

Bogueira é praia acessível

A praia fluvial da Bogueira, em Casal de Ermio, recebeu dia 3 de Julho a bandeira “praia acessível”. Foi entregue também ao presidente da Junta de Freguesia local o selo “Lousã acessível” que certifica todos os locais do concelho com acessibilidade

A tarde foi de festa, já que a Bogueira é a primeira praia fluvial do concelho a receber o título. Nuno Bravo, representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, entidade que emite os galardões, mostrou-se satisfeito pela iniciativa do Município e da Junta, salientando o esforço tido para apetrechar o espaço de condições para que todos lhe possam aceder.
José Humberto, presidente da Junta de Freguesia mostrou-se orgulhoso pelos acontecimentos, divulgando ser sensível à causa dos cidadãos com deficiência. Jorge Cosme, chefe de gabinete do governador cvil de Coimbra, salientou que a freguesia está a dar um passo em frente, sendo das primeiras praias do distrito a adquirir essa distinção. Jorge Cosme referiu-se ainda às bandeiras azuis existentes no distrito. “Temos a bandeira azul mais antiga do país na praia de Mira”, frisou.
Aproveitando a deixa, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Carvalho, sublinhou que conquistar a bandeira azul seria evoluir para outro patamar, para o qual a autarquia estaria disposta. Endereçando uma palavra de apreço aos funcionários da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia pelo trabalho efectuado num curto período temporal, o autarca divulgou que as obras levadas a cabo na praia representavam um investimento de 30 mil euros (seis mil contos).
Além das obras efectuadas para tornar a praia acessível, o local sofreu melhoramentos devido aos danos causados pelas cheias no Inverno. Foi construída a rampa de acesso à praia para cadeiras de rodas, sanitários para cidadãos com deficiência e criados lugares para estacionamento. Devido aos estragos das enxurradas foi erguida uma nova esplanada, renovada a parte do passadiço em cima do açude, foi levantada a parte que reforça a esplanada e ainda construído um edifício com um bar novo. No espaço onde antes se vendiam as bebidas será erguido um palco definitivo para espectáculos.
O projecto “Praia Acessível/Praia para Todos” foi uma iniciativa da Comissão Nacional de Coordenação para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência e tem como principal objectivo permitir que toda a gente possa usufruir das praias marítimas e fluviais. Para merecer o galardão de praia acessível, o local tem de ter acesso pedonal, estacionamento ordenado, acesso à zona de banhos, passadeira no areal, sanitários adaptados e acesso ao posto de socorros.
Depois de Casal de Ermio, a Câmara da Lousã pretende tornar a praia fluvial da Sra da Graça, em Serpins, também acessível.
Fonte: Jornal Trevim

Wednesday, July 4, 2007

Bandeira de Praia Acessível na Bogueira

praia acessível

A praia fluvial da Bogueira, em Casal de Ermio, hasteou ontem a bandeira de Praia Acessível, numa cerimónia que contou com a participação de algumas pessoas com mobilidade reduzida

O invisual José Moreira, terapeuta da Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (Arcil), e João Henriques, consultor da provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência, que se desloca em cadeira de rodas, foram algumas das pessoas que testaram ontem a acessibilidade à praia fluvial da Bogueira, em Casal de Ermio (Lousã),
O hastear da bandeira contou entre os assistentes com o chefe de gabinete do governador civil de Coimbra, Jorge Cosme, um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Nuno Bravo, o presidente da Junta de Freguesia de Casal de Ermio, Jorge Humberto e o provedor municipal das pessoas com deficiência, Ernesto Carvalhinho.
«Tem sido uma das nossas grandes preocupações a questão das acessibilidades», sublinhou o presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho, destacando o investimento de cerca de 30 mil euros na requalificação e construção de novos equipamentos na Praia da Bogueira.
Para a obtenção do galardão, teve de reunir vários requisitos, entre eles ter boa qualidade da água, fácil acesso pedonal, estacionamento ordenado e reservado, acesso de nível ao areal, passadeiras e outros equipamentos o mais próximo possível da água, instalações sanitárias e de fácil acesso, serviço de primeiros socorros e nadador-salvador.
Situada no Rio Ceira, numa zona bastante arborizada, a Praia da Bogueira reparte-se entre as duas margens do rio, integrando um parque de merendas, campo de jogos, parque infantil e zonas verdes e permitindo passeios de canoa.
Depois das praias de Canaveias (Góis) e Louçainha (Penela), a da Bogueira é a terceira no distrito de Coimbra a receber a Bandeira de Praia Acessível, atribuída pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.
Na sua intervenção, Fernando Carvalho adiantou que a próxima preocupação da autarquia nesta área é intervir na praia fluvial de Serpins, que ficou danificada com as cheias do Inverno. Segundo o autarca, está adjudicada a empreitada para reparar os estragos provocados pela intempérie.
Para o chefe de gabinete do governador civil, Jorge Cosme, a bandeira de Praia Acessível representa «um passo em frente nas perspectivas de mobilidade, em que o concelho da Lousã anda bem à frente de outros».
Em representação da CCDRC, Nuno Bravo, destacou o esforço da autarquia e da Junta de Freguesia de Casal de Ermio para que a praia da Bogueira seja «um espaço com os meios para que todos os cidadãos tenham acesso», manifestando o desejo de atribuição de mais galardões na região.
A praia fluvial da Bogueira foi ainda certificada com o selo Lousã Acessível, da Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã.

Fonte: Diário de Coimbra

Praia da Bogueira acessível a todos

w.c. acessível


Na cerimónia em que hasteou a bandeira de “Praia Acessível” na Praia Fluvial da Bogueira, Fernando Carvalho anunciou a construção de duas ETAR’s e o começo das obras da variante a Foz de Arouce.

A Praia Fluvial da Bogueira, em Casal de Ermio, Lousã, recebeu ontem a bandeira de “Praia Acessível”, numa cerimónia que serviu também para inaugurar as obras de requalificação daquele espaço. O galardão, que foi atribuído numa sessão que contou com a participação de autarcas e convidados, atesta as preocupações da autarquia quanto “à mobilidade das pessoas com deficiência”, salientou ontem na cerimónia Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Lousã.
Na cerimónia, Fernando Carvalho realçou a colaboração entre a Câmara Municipal da Lousã e a Junta de Freguesia de Casal de Ermio na revalorização do espaço da praia fluvial, onde foram recuperadas algumas estruturas e outras construídas de novo. No total, referiu o autarca, o investimento rondou os 30 mil euros.
Uma das próximas intervenções de requalificação, adiantou Fernando Carvalho, terá lugar na Praia Fluvial de Serpins, que sofreu diversos danos causados pelas últimas cheias.
Na sessão, Nuno Bravo, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), realçou “o grande valor social” daquele espaço, dotado “com os meios necessários para permitir o acesso de pessoas com mobilidade reduzida”.
Também Ernesto Carvalhinho, responsável pela Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade, salientou o facto de a Praia da Bogueira ser “a primeira praia acessível” do concelho da Lousã. Uma circunstância que levou o provedor a entregar ontem ao presidente da Junta de Freguesia de Casal de Ermio o selo de certificação “Lousã Acessível”, que tem sido atribuído a diversas infra-estruturas do concelho.
Por seu turno, o presidente da Junta de Freguesia de Casal de Ermio, José Humberto Simões, confessou o seu “orgulho em estar a inaugurar um espaço acessível a pessoas com deficiência”.
Ao intervir na cerimónia, Jorge Cosme, presente em representação do governador civil de Coimbra, acentuou a importância das preocupações com a acessibilidade das pessoas como mobilidade reduzida. Jorge Cosme aproveitou também para realçar “a preocupação ambiental” comum a diversas autarquias do distrito, lembrando que a Praia de Mira tem a “Bandeira Azul” mais antiga do país.
Dotada de diversas infra-estruturas, nas duas margens que rodeiam o espelho de água, a Praia da Bogueira convida ao lazer e ao divertimento nos dias mais quentes. Parque de merendas, parque infantil, campos de jogos e um café com esplanada juntam-se aos novos balneários e a uma pequena piscina, reservada a crianças e a pessoas com deficiência, construída junto a um espaço relvado.
Na cerimónia estiveram presentes José Moreira, terapeuta e invisual que está ligado à ARCIL, e João Henriques, que sofre de deficiências motoras e é colaborador da Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade, que ajudaram a testar as soluções de acessibilidade adoptadas na Praia Fluvial da Bogueira.

Avança a construção
de duas novas ETAR’s

Durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal da Lousã anunciou o início, para breve, das obras de construção das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Serpins e da Lousã.
A empreitada de construção da ETAR de Serpins já foi consignada e está orçamentada em cerca de 1,2 milhões de euros, adiantou Fernando Carvalho, explicitando que esta infra-estrutura irá servir uma população de cerca de 2.500 habitantes e deverá estar concluída dentro de 14 meses.
Quanto à ETAR da Lousã, as obras deverão ser consignadas esta semana. Neste caso, a ETAR, que irá servir cerca de 25 mil pessoas, custará cerca de três milhões de euros e deverá estar concluída dentro de dois anos.
Tratam-se de obras integradas no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento do Baixo Mondego-Bairrada, referiu o autarca, ao sublinhar que, quando estiverem concluídas, estas obras ajudarão as praias do concelho a obter, a par do galardão de “Praia Acessível”, também a “Bandeira Azul”.

Começaram as obras
da variante a Foz de Arouce

O presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho, anunciou, durante a cerimónia, que também ontem arrancaram as obras de construção da variante a Foz de Arouce. Esta é uma reivindicação antiga da população e autarcas, e trata-se de uma das maiores empreitadas, em termos de investimento, a realizar no concelho. O troço em causa, que terá à volta de sete quilómetros, está orçado em cerca de 17 milhões de euros. A nova variante, cujas obras se iniciaram ontem nas proximidades das instalações da Associação Cristã da Mocidade (ACM), em Foz de Arouce, permitirá, quando estiver concluída, ligar a Lousã à Estrada Nacional 17. O objectivo do novo troço é desviar o trânsito do interior de Foz de Arouce, que é, desde sempre, o estrangulamento mais significativo da ligação Lousã-Coimbra, proporcionando uma ligação rápida da vila da Lousã à EN 17, ao encurtar significativamente a ligação a Coimbra. No centro de Foz de Arouce circulam veículos apenas num sentido, de modo alternado, uma dificuldade de circulação que tem sido encarada como um dos factores de “interioridade” do concelho e que muitos consideram que tem afastado investimentos da Lousã.

Fonte: Diário as Beiras

Bandeira “Praia Acessível” na Praia Fluvial da Bogueira

No passado dia 3 de Julho, foi inaugurada a Praia Fluvial da Bogueira, em Casal de Ermio, como sendo a primeira Praia Fluvial acessível, no concelho da Lousã. Foi-lhe atribuída a Bandeira “Praia Acessível”, por um representante da CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro).

Esta iniciativa, surgiu de uma candidatura realizada pela Câmara Municipal da Lousã ao Programa “Praias Acessíveis, Praias para Todos”, coordenado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação e tendo como parceiros activos, a CCDRC, Direcção Geral do Turismo, INAG – Instituto da Água (entre outros). O principal objectivo é tornar acessíveis as praias portuguesas (marítimas e fluviais), a pessoas com mobilidade condicionada, tendo em atenção a aplicação do Decreto-lei 163/06, de 8 de Agosto.

A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Lousã, do Presidente da Junta de Freguesia de Casal de Ermio, de um representante do Governador Civil de Coimbra, do Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã, entre outros intervenientes. O Dr. Fernando Carvalho, Presidente da Câmara da Lousã, salientou o empenho e os esforços conjuntos da Câmara Municipal da Lousã e da Junta de Freguesia de Casal de Ermio, na requalificação da Praia Fluvial da Bogueira.
Pretende-se que no próximo ano, seja a Praia Fluvial de Serpins a iniciar as obras de acessibilização.

As questões relativamente às acessibilidades, ficaram a cargo dos elementos do Grupo Técnico de Acessibilidades da Provedoria, nomeadamente, o José Moreira (ARCIL), João Henriques, António Leonardo e Verónica Pedro (ARCIL), que se empenharam em dar o seu contributo para tornar a Praia Fluvial num espaço de lazer acessível a todas as pessoas, incluindo, as pessoas com mobilidade condicionada.


No final, foi ainda entregue o Selo “Lousã Acessível” ao Presidente da Junta de Casal de Ermio, pelo Provedor, José Ernesto Carvalhinho, que referiu “a finalidade deste Selo, é certificar todos os estabelecimentos que recebem público, que possuam condições de acessibilidade. É um trabalho que a Provedoria pretende continuar a desenvolver.”

Sunday, July 1, 2007

Objectivo: eliminação de barreiras

Cerca de 220 alunos da Lousã participaram no concurso local “Escola Alerta”. O principal objectivo foi a sua sensibilização para a eliminação das barreiras sociais, urbanísticas e arquitectónicas que possam existir

No dia 19, foram entregues os prémios aos melhores trabalhos, feitos por alunos do ensino básico até ao secundário, na Biblioteca Municipal da Lousã. A cerimónia de entrega de prémios contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Lousã, do Provedor das Pessoas com Deficiência e da Directora Regional Adjunta da Educação do Centro.

“Os trabalhos dos alunos tiveram como intenção inventariar as barreiras existentes no concelho e alertar a comunidade lousanense e os responsáveis para a sua eliminação bem como para prevenir e evitar a sua criação”, referiu Ernesto Carvalhinho, Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência, procurando mostrar a importância da sensibilização das crianças, desde pequenas, para uma sociedade inclusiva. Também Jorge Alves, vereador da Acção Social da Câmara Municipal da Lousã adiantou que estes trabalhos permitem à autarquia enquadrar as intervenções do ponto de vista técnico fazendo aquilo que é possível.

Os premiados, na categoria do pré-escolar foi o jardim-de--infância da ADIC, de Vilarinho. Para o 1º e 2º ciclos os vencedores foram os alunos da Escola de Santa Rita, do Agrupamento de Escolas Álvaro Viana de Lemos. A Escola Secundária da Lousã arrecadou o prémio da categoria do 3.º ciclo e do Ensino Secundário. Também foi entregue uma Menção Honrosa ao jardim-de-infância do Centro Social de Casal de Ermio. Estes alunos além de receberem um diploma de participação, também ganharam um cheque no valor de 250 euros na farmácia Serrano, livros e jogos da Papelaria Magro e bilhetes de cinema.

Os trabalhos efectuados pelos alunos da Lousã estão em exposição na Biblioteca Municipal e serão enviados para o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência.

Este concurso estava inserido no programa Escola Alerta subordinado ao Lema “Acessibilidades a Todos”, desenvolvido pelo Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência e com a colaboração dos Governos Civis e Direcções regionais de todo o país. A nível local o concurso foi promovido pela Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência e pela Câmara Municipal, com o apoio da Livraria Magro e da Farmácia Serrano.
Fonte: Jornal Trevim

Festa de Entrega de Prémios do Concurso local “Escola Alerta” 2006/07

Escola Alerta

No passado dia 19 de Junho decorreu no Auditório da Biblioteca Municipal, a entrega de prémios aos trabalhos vencedores e de certificados de participação, no âmbito do concurso local “Escola Alerta”. Esta iniciativa foi promovida pela Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade e pela Câmara Municipal da Lousã.

Estiveram presentes o Vereador, responsável pelo pelouro da Acção Social da Câmara Municipal da Lousã, Dr. Jorge Alves , o Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade, José Ernesto Carvalhinho, uma representante da Directora Regional Adjunta de Educação do Centro, os patrocinadores (farmácia Serrano e livraria Magro) e também, todas as entidades envolvidas.

A cerimónia foi apresentada pelo Prof. Leonardo, elemento do grupo Técnico da Provedoria. A coordenação local deste concurso, ficou a seu cargo e também do Dr. Carlos Batista, responsável pelo Sector de Educação, da Câmara Municipal da Lousã.

O concurso local é uma variante do Concurso “Escola Alerta” nacional, promovido pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD), com a colaboração dos Governos Civis e das Direcções – Regionais de Educação de todo o país.
Este concurso teve como objectivo sensibilizar as escolas, as crianças e os jovens, para as questões da deficiência, mobilizando-os para o combate à discriminação, através da eliminação das barreiras urbanísticas, arquitectónicas e de comunicação que dificultam ou impedem a acessibilidade e o pleno gozo da sua cidadania.

O concurso local “Escola Alerta 2006/2007” contou com a participação de 227 crianças e jovens, desde o ensino pré-escolar até ao secundário.
Nas três categorias (pré-escolar; 1º e 2º ciclos; 3º ciclo e secundário), concorreram no total oito trabalhos.
Foram, assim, premiados os trabalhos das seguintes escolas:
- Vencedor da Categoria 1, Ensino – Pré-escolar:
Jardim-de-infância ADIC – Vilarinho
- Vencedor da Categoria 2 – 1.º e 2.º Ciclos:
EB1 de Santa Rita (Agrupamento de Escolas Álvaro de Lemos)
- Vencedor da Categoria 3 – 3.º Ciclo e Secundário:
Escola Secundária da Lousã
Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa ao Jardim-de-infância do Centro Social de Casal de Ermio.

Os trabalhos encontram-se em exposição na Biblioteca Municipal da Lousã e serão posteriormente, enviados para o Secretariado Nacional para a Integração e Reabilitação das Pessoas com Deficiência.

Thursday, June 21, 2007

“Escola Alerta” para as barreiras arquitectónicas na Lousã

Mais de duas centenas de alunos das escolas do concelho da Lousã responderam ao desafio e deram a conhecer o seu ponto de vista relativamente às barreiras arquitectónicas existentes. Foi o concurso “Escola Alerta”, cujos prémios foram ontem entregues.

A Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade e a Câmara da Lousã entregaram ontem os prémios e os certificados do concurso “Escola Alerta”, cujo objectivo era sensibilizar os alunos do pré-escolar até ao secundário para a eliminação das barreiras arquitectónicas.
Duzentos e vinte e sete alunos dos ensinos básicos e secundários da Lousã participaram no concurso local “Escola Alerta 2006/2007”, cujo objectivo foi sensibilizá-los para a eliminação de barreiras sociais, urbanísticas e arquitectónicas do concelho.
O concurso inseriu-se num programa com o mesmo nome e subordinado ao lema “Acessibilidade a todos”, desenvolvido pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD), com a colaboração dos Governos Civis e das Direcções-Reginais de Educação de todo o país.
A nível local, foi promovido pela Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade e Câmara da Lousã, com apoio da livraria Magro e da farmácia Serrano.
Segundo Ernesto Carvalhinho, Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã, «os trabalhos dos alunos tiveram como intenção inventariar as barreiras existentes no concelho e alertar a comunidade lousanense e os responsáveis para a sua eliminação, bem como prevenir e evitar a sua criação».
Ernesto Carvalhinho, antigo presidente da Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã, distinguida pelo Presidente da República no dia 10 de Junho, considera importante que «as crianças, desde pequenas sejas sensibilizadas para uma sociedade inclusiva».
Esta tarde decorre a entrega de prémios aos melhores trabalhos, no Biblioteca Municipal, com a presença do presidente da Câmara da Lousã, do Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade e da directora Regional Adjunta de Educação do Centro.
O vereador Jorge Alves, responsável pelo pelouro da Acção Social, adiantou que os trabalhos «são sugestões que permitem [à autarquia] enquadrar as intervenções do ponto de vista técnico, fazendo aquilo que é possível». Os trabalhos efectuados pelos alunos da Lousã estão em exposição na Biblioteca Municipal e depois serão enviados para o SNRIPD.

Fonte: Diário de Coimbra

Saturday, June 16, 2007

“Escola Alerta” sensibiliza alunos

sensibiliza alunos


Realizou-se, no passado dia 25 de Maio, no auditório da Biblioteca Municipal da Lousã, uma reunião para a avaliação dos trabalhos de participação no concurso local “Escola Alerta”.

O júri local é composto por um elemento da Câmara Municipal, Carlos Baptista, pelo Provedor das Pessoas com Deficiência, José Ernesto Carvalhinho, da ARCIL, Verónica Pedro, elementos do grupo Técnico da Provedoria, José Moreira, João Henriques e Leonardo, Farmácia Serrano, Marina Leal e Livraria Magro, Carlos Magro, tiveram a função de escolher, em cada categoria, o melhor trabalho de acordo com os critérios de avaliação inerentes ao concurso nacional.

As categorias estão dividas pelo ensino pré-escolar, 1º e 2º ciclos e pelos 3º ciclos e secundário.

Os patrocinadores locais desta iniciativa são a Farmácia Serrano, Livraria Magro e Câmara Municipal da Lousã.

A entrega dos prémios aos alunos vencedores, bem como para a respectiva escola, está prevista ser até ao dia 9 de Junho.

O objectivo deste concurso é a sensibilização e mobilização dos alunos do ensino básico e secundário para as questões da deficiência de modo a que, os alunos, sob orientação dos docentes, sejam estimulados a apresentarem trabalhos específicos desta temática.

Fonte: Jornal Trevim

Monday, June 11, 2007

Bibliografia em Braille na Biblioteca Municipal da Lousã

Encontram-se disponíveis na Biblioteca Municipal da Lousã cassetes, com conteúdos variados, nomeadamente, textos, poesia, entrevistas, conferências, seminários. Existem ainda, audiolivros e publicações periódicas (“Activa” - bimensal, “Jornal de Notícias” - bimensal, e “Visão” – mensal, Boletim Informativo da Câmara Municipal de Lagos).

A bibliografia do material existente encontra-se transcrita em braille, no sentido de facilitar e incentivar as pessoas com deficiência visual, a terem acesso à cultura.

A transcrição da bibliografia para braille, contou com o apoio da Universidade de Coimbra.

Encontro de Provedores

4º ENCONTRO NACIONAL DE PROVEDORES
DOS CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA


No dia 30 de Maio, decorreu na Câmara Municipal do Marco de Canaveses o 4º Encontro Nacional de Provedores do Cidadão com Deficiência, que juntou os Provedores do Porto, Lousã, Viseu e Marco de Canaveses, com o objectivo de discutir questões relativas ao trabalho desenvolvido pelas respectivas provedorias e, ainda, de programar acções conjuntas.


Deste encontro resultaram 4 pontos a destacar e que passamos a citar:

1. A necessidade de fazer chegar ao Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência a importância do regulamento do Programa Escola Alerta ser divulgado atempadamente junto das escolas para que este possa ser integrado no Plano de Actividades, a definir no início do ano lectivo.


2. A marcação de uma reunião com o Director de Informação, o Director de Programas e o Provedor da RTP, conjuntamente com os quatro provedores (dentro do âmbito das suas competências), com a finalidade de se avançar com uma proposta de um modelo de programa que aborde as questões da deficiência ou incapacidade, de forma mais integrada e abrangente.

3. No âmbito do Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades, ficou agendada para o próximo Outono a realização, no Marco de Canaveses, de um Congresso que será organizado conjuntamente pelos quatro provedores. Pretende-se com esta iniciativa alertar para as questões da discriminação e de outros temas habitualmente camuflados pela sociedade em geral.

4. Desta reunião sairá um documento consensual a apresentar à Associação Nacional de Municípios com vista à institucionalização da figura do Provedor ou de um representante que defenda os direitos e os interesses das pessoas com deficiência ou incapacidade.

Sunday, June 3, 2007

O meu caminho

O assessor do provedor

Quando tomei posse de Assessor de Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã sabia que a minha missão iria ser difícil.
Mês após mês, em conjunto com o Grupo Técnico de Acessibilidades, tenho combatido essas dificuldades.
Agora só tenho como meta tornar a Lousã a vila mais acessível do País.

João Henriques é assessor do Provedor das Pessoas com Deficiência

Em nome de uma Lousã acessível.
João Henriques foi nomeado assessor do Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência, lugar ocupado por Ernesto Carvalhinho, que esteve durante muitos anos na Direcção da ARCIL (Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã).
A nomeação foi estabelecida por Carvalhinho, que considera o cidadão, com mobilidade condicionada, uma pessoa que reúne todas as condições humanas e técnicas para o exercício das funções.
Representar o Provedor, acompanhar a supervisão da eliminação de barreiras arquitectónicas, promover os contactos com a comunidade e gerir a página da Internet, que está já em construção, são algumas das funções que João Henriques terá de desempenhar.”

Fonte: Jornal Trevim

Congresso "Turismo Acessível"

Exmo.(a) Senhor(a):

Na sequência da realização do Congresso “Turismo Acessível” no passado dia 20 de Abril, vimos por este meio agradecer o interesse demonstrado por esta temática. Informamos ainda, que já se encontram disponíveis, na página da ESEC, as comunicações dos oradores assim como outras informações complementares sobre o referido evento. Para aceder mais rapidamente pode fazê-lo através do link abaixo transcrito:

Congresso Turismo Acessível

Com os melhores cumprimentos,

Pelas Entidades Organizadoras

Monday, May 28, 2007

Concurso local “Escola Alerta”

No âmbito do concurso local “Escola Alerta”, que se encontra na sua fase final, foram realizadas, na semana de 21 a 25 de Maio, as reuniões de avaliação dos trabalhos, que participaram no referido concurso.

O júri local é composto por um elemento da Câmara Municipal (Dr. Carlos Batista), Patrocinadores (Câmara Municipal da Lousã, Livraria Magro, Sr. Carlos Magro e Farmácia Serrano, Dr.ª Marina Leal), Provedor (José Ernesto Carvalhinho) Arcil (Verónica Pedro) e elementos do Grupo Técnico da Provedoria (José Moreira, João Henriques e Prof. Leonardo).

Esta iniciativa teve uma grande adesão por parte das escolas e entidades privadas. O júri local, teve assim a difícil tarefa de escolher o melhor trabalho, em cada categoria (categoria 1 – pré-escolar; categoria 2 – 1.º e 2.º ciclos; categoria 3 – 3.º ciclo e secundário), de acordo com os critérios de avaliação inerentes ao concurso nacional.

A entrega dos prémios para os alunos vencedores e respectivas escolas, está prevista realizar-se até ao dia 9 de Junho, conforme estipulado no Regulamento local, em data e local ainda a definir.

Tuesday, May 22, 2007

Filme sobre a “Lousã Acessível”

Encontra-se em funcionamento na Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã o SIM-PD (Serviço de Mediação e Informação para Pessoas com Deficiência), na sequência de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal da Lousã e o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência.

O objectivo deste serviço é fazer um atendimento de qualidade aos cidadãos com deficiência, identificando e compreendendo as dificuldades que apresentam, facultando-lhes a informação necessária e apoiando-os activamente na procura da solução adequada.

Neste sentido, o SNRIPD está a promover a criação de um filme, nos vários municípios aderentes a este projecto (SIM-PD), cuja finalidade é englobar algumas imagens de espaços/serviços acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada.

No dia 17-05-07, uma equipa de filmagens do SNRIPD deslocou-se à Lousã, tendo captado várias imagens de espaços/serviços públicos já acessíveis, nomeadamente, CTT, Bombeiros Voluntários Municipais, Centro de Saúde, Câmara Municipal da Lousã, Auditório da Biblioteca Municipal, Cine-teatro, Museu Etnográfico Louzã Henriques (…) e também privados, como Restaurante com ementa em braille, Farmácia, Pastelaria, entre outros.

No final, foram feitas filmagens no Gabinete da Provedoria, onde se realiza o atendimento, estando também presente, o João Henriques, Assessor do Provedor.

Wednesday, May 16, 2007

Turismo Acessível na RTP

entrevista para rtp

No seguimento da realização do Congresso “Turismo Acessível”, no 20 de Abril na Lousã, foi produzida uma reportagem, por parte da RTP, para o Jornal da Tarde, sobre a importância do TURISMO PARA TODOS.

Neste sentido, foi entrevistado o Prof. Leonardo, elemento do Grupo Técnico de Acessibilidades da Provedoria Municipal das Pessoas com Pessoas com Incapacidade da Lousã, para falar sobre esta temática, nomeadamente, sobre projectos de acessibilidade já iniciados na Lousã, tais como, os Miradouros, Restaurantes que incluem ementas em braille e outros que estão a iniciar, como, percursos pedestres na Serra da Lousã, Praias Fluviais acessíveis (…).

Jorge Fonseca, Director do Hotel Mélia Palácio Boutique da Lousã, mencionou a existência acessibilidades no Hotel, nomeadamente, ementas em braille, elevadores, rampas de acesso.

O Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade José Ernesto Carvalhinho, salientou a importância do “Turismo Acessível”, referindo que este deve ser direccionado para todas as pessoas, incluindo as pessoas com mobilidade condicionada (idosos, grávidas, pessoas obesas, pessoas com deficiência motora…).

Acrescentou ainda, que se os espaços acessíveis forem divulgados, haverá um maior número de turistas a visitar a Lousã.

Monday, May 7, 2007

Lugares acessíveis são mais apetecíveis


Descrição da foto: Congresso Turismo Acessível

Um turismo acessível é mais apetecível e rentável. Ter locais, a que todos possam ter acesso, equivale a um duplo ganho: o cidadão com mobilidade reduzida pode ter férias com qualidade e empresas turísticas avolumam o negócio
Os intervenientes no congresso “Turismo Acessível”, realizado dia 20 no Meliá Palácio da Lousã, foram unânimes na defesa da ideia de que locais turísticos sem grandes obstáculos, com rampas e espaços amplos são mais apetecíveis do que outros com escadas ou passeios irregulares. Ou seja: o que é adaptado a cidadãos com mobilidade condicionada é melhor para qualquer pessoa.
“Cidades mais acessíveis são turisticamente mais apetecíveis”, referiu categoricamente Paula Teles, coordenadora nacional da rede de cidades e vilas acessíveis para todos. Para a especialista, que trabalha há três anos para criar um país com mais acessibilidade, há uma série de óbices ao turismo para todos. Os estacionamentos abusivos, a sinalética desorganizada, as caldeiras das árvores, os pavimentos irregulares, a falta de transportes adequados, caixotes do lixo nos passeios ou mesmo os ecopontos são entraves à mobilidade tranquila e sem esforço. “Na nova concepção de turismo para todos não basta que os hotéis estejam acessíveis, mas que os espaços do local que se visita reúnam condições para que todos, sem excepção, o possam visitar. É importante que os centros históricos das localidades sejam acessíveis, bem como todos os espaços. Ninguém tira férias para ficar só no hotel”, enfatizou Paula Teles, alertando para o facto de Portugal ainda não ter nenhuma vila ou cidade acessível. “Temos pedaços de vilas e de cidades acessíveis”, declarou, salientando a importância das parcerias entre as instituições, as autarquias e a população.
“O nosso país tem de criar hotéis, resorts e espaços acessíveis. Daria um salto muito grande em termos económicos”, realçou, lembrando que o cidadão com deficiência nunca viaja sozinho. Para serem criadas as condições para que este público-alvo possa estar num local com qualidade, a especialista enumerou algumas das dificuldades do cidadão com incapacidade que devem ser equacionadas: alojamento, deslocação, chegada, excursões, local para fazer compras, entre outras.
Vítor Neto, que deu o mote para o congresso, analisando as tendências actuais do turismo, chamou a atenção para o facto de o turismo se fazer explorando os recursos naturais de cada região. “Seria um erro imitar o Algarve”, referiu, realçando que as beiras têm de estar preparadas para fazer uma oferta global de turismo baseado no que de mais autêntico tem para oferecer. Salientou também que não são só os hotéis que fazem o turismo, mas também as acessibilidades, a paisagem, as indústrias de lazer, as próprias pequenas e médias empresas.
Vítor Neto sublinhou ainda que todo o turista é diferente. “Os cidadãos com deficiência são também muito diferentes entre si, por isso temos uma oportunidade fantástica para criar propostas diferenciadas para todos os tipos de deficiência. Por outro lado, há a necessidade de criar condições a nível dos cuidados de saúde, dos serviços públicos e dos técnicos especializados. “Há épocas baixas que necessitam de ser revitalizadas”, chamou a atenção


Fonte: Jornal Trevim

Sunday, May 6, 2007

Entrega do selo “Lousã Acessível”

Entrega do selo “Lousã Acessível” pelo (GTA) Grupo Técnico de Acessibilidades

Descrição da foto: Leonardo entrega o selo Lousa Acessível


Descrição da foto: João Henriques entrega o selo Lousa Acessível


Descrição da foto: José Moreira entrega a ementa em Braille

Sunday, April 29, 2007

“Lousã Acessível” em selo

Descrição da foto: Dr. Fernando Carvalho, Presidente da Câmara da Lousã, a fazer rasgados elogios ao trabalho efectuado pela Provedoria


“Acessibilidade para todos” é uma das grandes preocupações do concelho da Lousã. Assim, a Provedoria Municipal para as Pessoas com Deficiência entregou o selo “Lousã Acessível” a todos os estabelecimentos públicos que possuem infra-estruturas adequadas para este tipo de problemas.
No sentido de eliminar progressivamente as barreiras que limitam o acesso dos cidadãos com mobilidade condicionada, foram entregues, no passado dia 19, cerca de 19 selos que indicam os estabelecimentos públicos do concelho que possuem infra-estruturas que permitem às pessoas com mobilidade reduzida frequentarem esses mesmos locais. Também foram entregues a alguns restaurantes da Lousã ementas traduzidas para “Braille”.
Estabelecimentos alimentícios como os “A Copa”, “O Burgo”, o Restaurante/Bar “O Par-que”, “A Viscondessa”, a Discoteca “A Padaria”, e outros locais como os Bombeiros Municipais da Lousã, a Panificadora Lousanense, o Quintal Além do Ribeiro, a Biblioteca Municipal, Espaço Internet, entre muitos outros, foram os locais que já receberam esse mesmo carimbo. Ainda em período experimental, a Provedoria pretende deste modo sensibilizar a população, incentivando e optimizando as actividades a todos os locais públicos.
A presença da ARCIL – Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã foi um dos motores de arranque para estes progressos. A laborar à cerca de 30 anos, esta Associação permitiu que os casos de mobilidade reduzida da Lousã promovessem um sentimento de solidariedade que, segundo o Secretariado Nacional de Reabilitação, “para além das compensações pessoais é necessário pensar nas compensações especiais”, acrescentando que “ está tudo na atitude de todos nós, encaminhando as pessoas para o caminho certo”.
Segundo Fernando Carva-lho, presidente da Câmara Municipal da Lousã, “quando somos sensibilizados para estas questões vemos as coisas de uma maneira diferente”. Alertando para a alteração do piso da Rua Dr. Pires de Carvalho, que está em fase de conclusão das obras de remodelação, o edil informa que o motivo para esta remodelação foi essencialmente devido às dificuldades de deslocação dos cidadãos com mobilidade reduzida naquela zona. “Esta foi a solução benéfica para todos”, acrescentou o autarca.
Fernando Carvalho mostrou aos presentes que esta temática é uma das principais preocupações da Câmara Municipal e por isso, brevemente, o acesso ao primeiro andar do edifício da edilidade, vai ser facilitado através da colocação de um elevador.
Também nesta sessão, Paula Trigueiros, docente na Escola Universitária de Artes de Coimbra, esteve presente para demonstrar aos presentes que este problema não é dirigido apenas para as pessoas com algum tipo de deficiência mas para quaisquer pessoas que, por algum motivo, não conseguem fazer algumas tarefas, por mais simples que estas pareçam. “Normalmente os problemas de acessibilidade estão associados a pessoas que andam numa cadeira de rodas excluindo muitas outras, como os casos de idosos, pessoas com problemas nos membros inferiores, invisuais, mães, entre muitos outros casos”, referiu a docente.
Mostrando alguns equipamentos especiais desenvolvidos pelos seus alunos para facilitar a vida de alguns cidadãos, Paula Trigueiros referiu aos presentes que “cada pessoa tem um perfil, e que são necessários um conjunto de requisitos que, para além de ajudar estas pessoas, não pre-judicam ninguém”, dando exemplos de alguns equipamentos que ajudaram as pessoas.
Esta iniciativa teve o apoio da Câmara Municipal da Lousã, ACIC – Associação de Comércio e Indústria de Coimbra, e Universidade de Coimbra.



Fonte: Jornal Trevim



Monday, April 23, 2007

Trilho na serra para deficientes

A Serra da Lousã vai oferecer um trilho desenhado no meio da floresta acessível a pessoas com dificuldades de locomoção ou deficiências visual e auditiva.

O projecto designado como Trilho Acessível do Espigão foi apresentado no final do congresso sobre Turismo Acessível que decorreu no passado fim-de-semana na Lousã. O percurso será desenhado de raiz na zona da Catraia, no alto da serra, por iniciativa de diversos agentes empenhados no assunto e com o apoio da autarquia já garantido, através da Provedoria Municipal da Deficiência.
António Queiroz, médico e técnico de percursos pedestres, considerou que “o conceito está pensado para ser aplicado a todos os trilhos existentes”, reconhecendo no entanto que “haverá que estabelecer um índice de acessibilidade”. Na realidade, não basta abrir o caminho, uma vez que um trajecto com estas características obriga à existência de um solo estável, revestido (a cimento, madeira ou outro material resistente às intempéries) e em terreno praticamente plano. Condições necessárias para que turistas em cadeiras de rodas ou invisuais possam fazer o percurso de forma autónoma.
Esse domínio já foi encontrado, embora seja necessário obter as devidas autorizações da autarquia, Instituto de Conservação da Natureza (ICN) e da Comissão dos Baldios, proprietária do terreno.
Os promotores do projecto pretendem que o trilho termine no marco geodésico do Espigão, para onde está pensado um miradouro integrado na paisagem, de onde será possível observar a curta distância os veados da serra e, mais além, até onde a vista alcançar, as serras do Buçaco e Caramulo, o vale do Mondego, Coimbra, e até mesmo a Figueira da Foz, em dias limpos.
Também presente no congresso, Armando Carvalho, técnico da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDRC) responsável pela reconstrução das Aldeias de Xisto, reconheceu que algumas destas 23 povoações não são acessíveis a pessoas com mobilidade limitada, porque não houve sensibilidade, à época, para contemplar esta vertente. Todavia, acrescentou que a maior parte das Aldeias de Xisto são acessíveis, dando mesmo o exemplo de Álvaro, em Oleiros, onde a loja de artesanato local é gerida por um deficiente motor.
Fonte: Diario as Beiras

Saturday, April 21, 2007

Pousada é equipamento “âncora” para o desenvolvimento do concelho


Descrição da foto: Congresso Turismo Acessível

Autarca considerou inauguração da Pousada da Juventude um “momento histórico” para a Lousã. Equipamento, disse o ministro da Presidência, é “sinal de esperança”.

Menos de um ano depois de ter sido simbolicamente lançada a primeira pedra do edifício, foi ontem inaugurada a Pousada da Juventude da Lousã, um equipamento que o autarca, Fernando Carvalho, diz ser “âncora” para o desenvolvimento do concelho, nomeadamente no que diz respeito ao combate à desertificação.
“Este é um equipamento âncora para o desenvolvimento sustentável do concelho”, afirmou, ontem, Fernando Carvalho, durante a sessão solene de inauguração da pousada, um equipamento orçado em mais de 2,1 milhões de euros que dispõe de 62 camas, distribuídas por sete quartos duplos (um dos quais adaptado a pessoas com mobilidade condicionada) e 12 múltiplos.
Ao destacar a importância da pousada, o autarca aproveitou também para tecer duras críticas ao anterior Governo. “Estamos hoje num momento histórico para o concelho da Lousã. Um momento triste e alegre. Triste, por causa do que se passou com o relacionamento entre a Câmara da Lousã e o Governo anterior. Foi um autêntico ‘show-off’. Por duas vezes houve o compromisso de obra sem que nada se realizasse. Alegre , porque este é um equipamento âncora”, afirmou Fernando Carvalho.
O socialista referiu-se também às vozes que, tendo criticado a localização do equipamento – no local anteriormente ocupado pelo parque de campismo –, “não tiveram a verticalidade e honestidade de reconhecer que erraram”.
“Mas os resultados estão à vista. A Lousã é o 5.º concelho a nível nacional no índice de desenvolvimento social. Entre 2001 e 2004, foi o concelho que mais cresceu no distrito de Coimbra”, congratulou-se, acrescentando que 10 por cento das 40 maiores empresas do distrito têm sede naquela vila.
Ainda assim, não deixou de aproveitar a presença de responsáveis políticos – como o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, a secretária de Estado adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, e deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculos de Coimbra – para avisar que a Lousã está no “limite da desertificação”. “É altura própria de tomar algumas decisões para que a linha da desertificação não avance para o litoral”, alertou.
Também o ministro da Presidência, Pedro da Silva Pereira, destacou a importância da Pousada da Juventude, que disse representar um “sinal de esperança” no desenvolvimento do turismo na região.
“Temos aqui um sinal de esperança para o futuro desta região e das suas populações”, disse Silva Pereira. A pousada, continuou, “constitui para a Lousã uma oportunidade que deve ser agarrada com as duas mãos”. “É um projecto para um conjunto de destinatários [os jovens] que são decisivos para quem quer ter ambições de futuro”, afirmou.
Com este equipamento, resultado de um protocolo celebrado em 2001 entre a autarquia e a Movijovem, Portugal passa a dispor, precisou o ministro da Presidência, de uma rede de 49 pousadas da juventude, num total de 3.600 camas.
As pousadas da Movijovem registaram, em 2006, 400 mil dormidas e a taxa média de ocupação na última quadra da Páscoa rondou os 65 por cento, disse, no início da cerimónia, Helena Alves, presidente da Movijovem. Esta entidade estabeleceu ontem também um protocolo com a autarquia para a emissão do Cartão Jovem Municipal da Lousã, que permite o acesso dos jovens a bens e serviços a preços mais baixos em todo o país e no estrangeiro.

Acessibilidades
“Sejamos completamente intolerantes” com as novas construções

A secretária de Estado adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, considerou, ontem, na Lousã, que o apetrechamento de todos os edifícios e espaços públicos com acessos para pessoas com deficiência é um processo moroso. Pediu, no entanto, total “intolerância” no que diz respeito ao incumprimento das normas que devem ser, neste campo, seguidas nas novas construções.
“Qualquer um de nós sabe que três, quatro, cinco anos são um período de tempo no qual não é possível adequar todos os edifícios e espaços públicos. Mas sejamos completamente intolerantes com os novos edifícios” que não cumpram a legislação existente, preconizou Idália Moniz.
Intervindo na sessão de abertura do Congresso Turismo Acessível, que ontem decorreu no Mélia Palácio da Lousã, a governante desafiou mesmo a que sejam aplicadas sanções como forma de tornar todo o processo “mais célere”. “Existe um conjunto de sanções acessórias [previsto na legislação] que pode passar pela inibição do exercício da actividade dos técnicos. Precisamos de um ou dois casos para acelerar este processo, que tem que ser mais célere”, afirmou.
Esta “intolerância”, explicou Idália Moniz, justifica-se, naturalmente, pela criação de condições de acessibilidade para todos. Mas também pelo papel que o turismo acessível pode desempenhar no desenvolvimento sustentado do turismo. A adaptação dos espaços e edifícios à mobilidade das pessoas com deficiência “é vital para o desenvolvimento sustentado do turismo” em Portugal, defendeu a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação durante o congresso, que foi organizado pela Escola Superior de Educação de Coimbra em parcerica com a Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidades da Lousã, a Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadapatados da Lousã, o Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração da Pessoa com Deficiência e a Direcção Regional de Economia do Centro, no âmbito do programa Leader+Eloz Entre Lousã e Zêzere.
“Por que é que as nossas famílias com pessoas dependentes procuram o país vizinho para fazer férias, sendo Portugal um destino turístico emergente?”, questionou Idália Moniz. E respondeu: “Espanha proporciona todo um conjunto de serviços que são fundamentais para que as famílias possam usar o tempo de lazer em circunstâncias de igualdade”.
Ainda assim, a governante congratulou-se pelos passos que diz estarem a ser dados no sentido da criação de condições de igualdade. O programa “Praias Acessíveis” é um exemplo, uma vez que garante condições de acesso à praia e a todos os equipamentos nela existente. Este ano, Idália Moniz conta que sejam cerca de 100 as praias aderentes a este projecto.
“Também aqui vamos fazendo o nosso caminho”, disse, não sem antes apelar à participação de todos no processo: planeadores do território, decisores políticos, associações e sociedade. “Haja vontade, haja iniciativa e desenvolvam-se os processos”, desafiou Idália Moniz.

Fonte: Diário as Beiras




Tuesday, April 17, 2007

WORKSHOP – TURISMO ACESSÍVEL

21 de Abril de 2007 – 09.30h

Ecomuseu da Serra da Lousã - Dr. Louzã Henriques

Pretende-se com a realização deste Workshop – Turismo Acessível, discutir e apresentar alguns projectos nesta área de desenvolvimento, em espaços naturais e de montanha.

Assim, e na sequência da realização do Congresso de Turismo Acessível aproveitamos a presença de convidados franceses e espanhóis com grande experiência neste específico sector de desenvolvimento turístico, que por limitações de tempo não terão oportunidade de expor detalhadamente no Congresso, o trabalho que desenvolvem em França e em Espanha.

O objectivo deste workshop passa pela partilha e troca de experiências entre todos os intervenientes presentes.

ORDEM DE TRABALHOS

· Breve Apresentação

· HANIMA (Ali Ghomrani)
(A HANIMA é uma entidade que promove actividades de desporto e lazer, oferta de serviços de alojamento e pacotes turísticos, totalmente adaptados a pessoas com necessidades especiais. Para mais informações, consulte p.f. www.hanima.com )

· Apresentação das Aldeias do Xisto (Bruno Ramos)

· Apresentação do projecto do Trilho do Espigão (António Queiroz)

DEBATE

. Filipe Carvalho e Susana Lima – Moderadores

. António Fontes e José Cardoso – Comentadores

. José Ernesto Carvalhinho – Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã

. Armando Carvalho – Coordenador da AIBT-PI

. Carlos Fonseca – Prof. Biologia da Universidade de Aveiro

. Bruno Ramos – Coordenador do projecto - Pinus Verde

EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA E ALOJAMENTO

. Montes de Aventura . Cumes do Açor

. Transerrano . Capitão Dureza

. Montanha Club . TurisLousã

. Trilhos do Zêzere . Down-Stream

. Grau 5 . Lousitanea

. Mélia Palácio da Lousã . Quintal de Além do Ribeiro – Turismo Rural

. Casa do Vale do Linteiro – Casa de Campo . Casa da Eira Apicola – Casa de Campo
CONTACTOS

Filipe Carvalho _ 966 035 444 _ e-mail: filipejmc@gmail.com

Susana Lima _ 963 547 216 _ e-mail: sulima@esec.pt

Ecomuseu da Serra da Lousã-Dr. Louzan Henriques _ 239 990 040

Monday, April 16, 2007

Vencer barreiras no turismo

Sensibilizar instituições para o turismo acessível, acentuando a promoção da igualdade mas também o mercado potencial, é um dos objectivos do congresso que decorre na Lousã.

Na Europa estima-se que existam cerca de 30 milhões de pessoas com problemas de mobilidade e destas cerca de três milhões andam em cadeira de rodas. Este número, avançado ontem por Carlos Pereira, do Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, torna ainda mais pertinente a realização do Congresso Turismo Acessível, que na próxima sexta-feira reúne especialistas, operadores e estudantes desta área na Lousã.
Como acentuou Carlos Pereira, para chegar a este mercado potencial de 30 milhões de pessoas, ao qual acresce o turismo senior, “é necessário que os países se organizem” para “vencer barreiras e favorecer o turismo”. E o Secretariado Nacional tem apostado, desde há uma década, na sensibilização para esta questão, com diversas iniciativas, nomeadamente a edição de guias turísticos onde se referem os locais com boa ou média acessibilidade. Porque, como salientou Carlos Pereira, “as pessoas com problemas de mobilidade necessitam de ter uma informação rigorosa quando viajam”.
Também Ernesto Carvalhinho, responsável pela Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, realçou que a acessibilidade respeita a toda a gente e não apenas aos cidadãos portadores de deficiência. Assim, realçou o provedor, é importante garantir a acessibilidade para os portadores de algum tipo de deficiência, mas também para todos cuja mobilidade se encontre reduzida, seja definitiva ou momentaneamente, como os idosos ou os acidentados, realçou o provedor da Lousã.

Congresso une instituições

Razões mais do que suficientes para justificar a realização do congresso, que uniu a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), a Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, a Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), o Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência e a Direcção Regional de Economia do Centro, com o financiamento da Dueceira – Associação de Desenvolvimento do Ceira.
Ontem, na conferência de imprensa de apresentação do congresso, realizada na ESEC, em Coimbra, estiveram ainda presentes João Orvalho, presidente do conselho directivo da ESEC, Rosário Campos, responsável pelo curso de Turismo da ESEC, Eugénia Lima, docente da ESEC, Maria do Céu Marques, técnica da Dueceira, Cristina Silva, da direcção executiva da ARCIL, e Filipe Carvalho, técnico da direcção regional de Economia do Centro, entre outros responsáveis ligados à realização do evento.
Os trabalhos do congresso vão decorrer no Mélia Palácio da Lousã Boutique Hotel e reunirão um conjunto alargado de pessoas e entidades, públicas e privadas, ligadas a esta área, designadamente a secretária de Estado Adjunta da Reabilitação, o secretário de Estado do Turismo, o presidente da Direcção Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e o director regional da Economia do Centro. Para além dos painéis de debates, o congresso conta com a apresentação de “Casos de boas práticas”, a cargo de especialistas nacionais e estrangeiros, e com a apresentação de um testemunho pessoal, o de Maria Teresa Silva Maia, invisual que tem a paixão de viajar.

Selo “Lousã acessível”

A Lousã vai acolher, paralelamente ao programa do congresso, várias iniciativas relacionadas com a temática em discussão. Assim, na quinta-feira, dia 19, pelas 19H00, irá decorrer na Biblioteca Municipal da Lousã a apresentação do selo “Lousã acessível”. Trata-se de um símbolo que identificará na vila os espaços de acesso público que têm boa acessibilidade e na cerimónia serão atribuídos a algumas instituições, adiantou Ernesto Carvalhinho. No sábado, dia 21, realiza-se um workshop sobre turismo acessível no Ecomuseu Louzã Henriques, iniciativa que é promovida pela Direcção Regional de Economia e reunirá diversos agentes económicos.

Fonte: http://www.asbeiras.pt/

Saturday, April 14, 2007

Turismo acessível em debate na Lousã

“Turismo Acessível” é o tema do congresso que o Hotel Meliá Palácio da Lousã vai receber no próximo dia 20. Em destaque estará o conceito de “Turismo para Todos”, neste caso, o turismo sem barreiras para os que têm problemas de mobilidade

A Lousã recebe, no dia 20 de Abril, um congresso de turismo em se pretende criar uma nova abordagem ao tema da acessibilidade a bens ou serviços para pessoas com mobilidade reduzida.
A organização realça o facto de o grupo de indivíduos com dificuldades de deslocação não se resumir a pessoas portadoras de deficiência e a idosos. Há também os que transportam carrinhos de bebé, bagagem pesada e outros. Assim, o mercado do “Turismo Acessível” é vasto e os bons acessos significam maior qualidade dos serviços e conforto para todos, o que, de acordo com a organização, se traduz numa maior procura.
Os objectivos deste “Congresso Turismo Acessível” passam, por isso, por promover o debate sobre o desenvolvimento de um turismo para todos, informar os diferentes actores para as necessidades específicas das pessoas com mobilidade reduzida, discutir o papel de cada um desses actores na promoção de um turismo livre de barreiras, reflectir sobre os desafios e oportunidades económicas que se colocam à indústria do turismo neste domínio e também apresentar alguns casos de boas práticas, que servirão de exemplo na região e até a nível nacional.
Um outro objectivo inerente a este congresso é o alargamento do âmbito do Programa Região Solidária, cujo promotor é empresa que financia a iniciativa, a Dueceira - Associação de Desenvolvimento do Ceira, através do Programa de Iniciativa Comunitária LEADER +ELOZ. Entre Lousã e Zêzere. O Programa Região Solidária pretende desenvolver uma série de acções tendo por base uma nova abordagem aos conceitos de solidariedade, cidadania, participação activa e educação cívica das populações. O encontro deverá revelar novas forma de tornar a região competitiva de um ponto de vista social e económico, diferenciando-a enquanto alavanca de um processo de transformação de mentalidades e realidades físicas. O “Congresso Turismo Acessível” tem financiamento da Dueceira e organização de várias entidades. São elas: a ESEC – Escola Superior de Educação de Coimbra, no âmbito do seu curso de Turismo; o SNIRPD - Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência; a Direcção Regional da Economia do Centro; a ARCIL – Associação para a Recuperação dos Cidadãos Ina-daptados da Lousã; e a Provedoria Municipal das Pessoas Com Deficiência da Lousã.
O evento realiza-se no dia 20 de Abril, no Hotel Meliá Palácio da Lousã, mas antes disso, a 16 de Abril, é apresentado no auditório da ESEC, em Coimbra, às 15:00.

Fonte: Jornal Trevim

Conferência de imprensa de apresentação do Congresso Turismo Acessível

Realiza-se no próximo dia 16 de Abril de 2007, pelas 15 horas, no Auditório da ESEC- Escola Superior de Educação de Coimbra, uma conferência de imprensa para apresentação do Congresso Turismo acessível.

Nesta Conferência de Imprensa estarão presentes elementos da Organização que disponibilizarão junto dos órgãos de comunicação social, todas as informações relativas a este evento que se concretiza já no dia 20 de Abril de 2007 no Meliá Palácio da Lousã Boutique Hotel, na Lousã.

A organização deste Congresso é da responsabilidade de entidades diversas, nomeadamente ESEC- Escola Superior de Educação de Coimbra, SNIRPD- Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, Direcção Regional da Economia do Centro, ARCIL- Associação para a Recuperação dos Cidadãos Inadaptados da Lousã, Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, em parceria com a Dueceira- Associação de Desenvolvimento do Ceira, no âmbito do Programa de Iniciativa Comunitária LEADER+ELOZ. Entre LOusã e Zêzere, entidade que financia o evento.

Pretende-se abordar neste Congresso Internacional a temática do Turismo, numa perspectiva de um mercado aberto, possível e acessível a todos. A acessibilidade aos bens e serviços para pessoas com mobilidade reduzida continua a ser precária, quer seja ao nível do quotidiano das comunidades quer seja do ponto de vista turístico. Pretende-se com este Congresso uma abordagem inovadora a este tema, fomentando-se um espaço de reflexão que induza a boas práticas legislativas e a acções concretas no terreno.

Congresso Turismo Acessível

Descrição da foto: Logótipo do congresso Turismo Acessível



A temática de Turismo Acessível ou Turismo para Todos tem merecido pouca atenção, quer por parte da indústria turística quer por parte dos académicos e do sector público em geral, ao contrário do que se passa noutros domínios da actividade turística, amplamente discutidos.

O grupo de pessoas com mobilidade reduzida é muito diversificado e inclui pessoas portadoras de deficiência, idosos, pessoas que transportam carrinhos de bebé, pessoas que transportam bagagem pesada, ou com outros problemas de mobilidade. Neste sentido, o mercado de Turismo Acessível é muito superior ao que se poderia esperar e tem também um efeito multiplicador na economia, dado que as condições acessíveis significam maior nível de qualidade dos serviços e conforto para todos os potenciais utilizadores, o que resultará numa maior procura.

No entanto, a acessibilidade dos bens e serviços turísticos para pessoas com mobilidade reduzida continua a ser precária, apesar de se assistir a uma mudança gradual e de se terem feito alguns esforços, não só a nível regulamentar, mas também pelo surgimento de algumas iniciativas que promovem o Turismo para Todos..

A realização deste Congresso de Turismo Acessível pretende reflectir sobre esta problemática, associando um conjunto de entidades que têm responsabilidade acrescida incluindo o mundo académico, representado pelo Curso de Turismo da Escola Superior de Educação de Coimbra, que constitui um factor primordial na mudança de atitudes e na formação de futuros técnicos de Turismo.

Por outro lado, o conceito de Região Solidária, cujo promotor é a Dueceira, no âmbito do território abrangido pelo Programa LEADER+ELOZ de Entre Lousã e Zêzere, perspectiva um conjunto de acções tendo por base a definição de novas abordagens ao conceito de solidariedade, cidadania, participação activa e educação cívica das populações, quer seja a nível social, económico, ambiental ou patrimonial.

Neste contexto, a associação de desenvolvimento Dueceira, ao apoiar a realização deste Congresso, avança num processo articulado de intervenção que perspectiva assumir o Turismo Adaptado enquanto factor de diferenciação e identidade territorial.

Assim, a organização deste Congresso contempla objectivos de vária ordem que no seu conjunto, permitirão chamar a atenção para a importância da remoção de barreiras e do desenvolvimento de actividades turísticas acessíveis, de modo a contribuir para o desenvolvimento de um Turismo para Todos.

São objectivos específicos deste evento:
• Promover o debate sobre as questões subjacentes ao desenvolvimento de um turismo para todos
• Informar os diferentes actores para as necessidades específicas das pessoas com mobilidade reduzida
• Discutir o papel dos diferentes actores na promoção de um turismo livre de barreiras
• Reflectir sobre os desafios e oportunidades económicas que se colocam à indústria turística neste domínio.
• Apresentar casos de boas práticas

Reflectir como tornar a região competitiva de um ponto de vista social e económico, diferenciando-a enquanto alavanca de um processo de transformação de mentalidades e de realidades físicas assume-se como o macro-objectivo inerente a esta proposta de Congresso. Pretendemos deste modo, alargar o âmbito do Programa Região Solidária, assumindo este conceito como mote de todas as intervenções futuras.

De realçar ainda, que no decorrer do Congresso, serão apresentados iniciativas e casos de boas práticas que se possam vir a assumir enquanto acções-piloto, a desenvolver nesta região e que poderão estimular iniciativas mais vastas a nível nacional. A criação de uma rota turística adaptada que envolva uma rede de agentes públicos e privados; a concepção de um selo de acessibilidade, entre outras possíveis intervenções, podem constituir-se exemplos de acções que se integrem no projecto Região Solidária.

Programa
9h30m - Sessão de Abertura: Secretaria de Estado da Reabilitação (a confirmar), Secretaria de Estado do Turismo (a confirmar), Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Presidente da Dueceira, Presidente do Conselho Directivo da ESEC, Director Regional da Economia da Região Centro
10h15m - Conferência de Abertura: Vítor Neto
10h45m - Coffee Break
11h00m - 1.º Painel: O papel do Sector Público no desenvolvimento do Turismo para Todos
Luisa Portugal – (Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência) SNRIPD
Alarcão Trony - INATEL
Fátima Alves - Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva
Jorge Umbelino – Instituto Nacional de Informação Turística (INFTUR)
Paula Teles – Associação Portuguesa de Planeadores
Moderador: Pedro Machado - Presidente da Região de Turismo do Centro
12h30m - Debate
13h - Almoço Livre
14h30m - 2.º Painel: Vantagens Económicas do Turismo para Todos
Fundosa Accesibilidad/ONCE – (Espanha)
Eugénia Lima Devile – Escola Superior de Educação de Coimbra
Joana Prates - AccessiblePortugal
Eduardo Abreu - Neoturis - Consultadoria
Moderadora: Fátima Neves - Professora Coordenadora da Área de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Coimbra
15h30m - Debate
16h - Coffee- Break
16h30m - 3.º Painel: Casos de Boas Práticas
Javier Melgosa - Profesor de la Universidad de Salamanca y Concejal de Turismo de Ávila –(Espanha)
Manuela Fialho - Associação Terras Dentro
Ali Ghomrani HANIMA (França)
André Leman - Associação de Promoção do Desporto Adaptado
Ricardo Espírito Santo - Representante Estuário do Tejo
Moderador: Paula Malta – Editora da Revista Turismo & Desenvolvimento da Universidade de Aveiro

17h30m - Debate
Testemunho Pessoal: Maria Teresa Silva Maia
18h 30m - Sessão de Encerramento: Secretaria de Estado da Reabilitação (a confirmar), Secretaria de Estado do Turismo (a confirmar), Presidente da ARCIL (Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã), Governador Civil do Distrito de Coimbra, DGADR- Direcção Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Responsável do Curso de Turismo da ESEC
Sessões paralelas:
No decorrer do Congresso, serão divulgadas iniciativas relativas a empresas, serviços e equipamentos relacionados com esta temática e com a região envolvente, que possam constituir-se como referências e catalizadores de boas práticas com vista ao desenvolvimento de um turismo acessível.