Sunday, April 29, 2007

“Lousã Acessível” em selo

Descrição da foto: Dr. Fernando Carvalho, Presidente da Câmara da Lousã, a fazer rasgados elogios ao trabalho efectuado pela Provedoria


“Acessibilidade para todos” é uma das grandes preocupações do concelho da Lousã. Assim, a Provedoria Municipal para as Pessoas com Deficiência entregou o selo “Lousã Acessível” a todos os estabelecimentos públicos que possuem infra-estruturas adequadas para este tipo de problemas.
No sentido de eliminar progressivamente as barreiras que limitam o acesso dos cidadãos com mobilidade condicionada, foram entregues, no passado dia 19, cerca de 19 selos que indicam os estabelecimentos públicos do concelho que possuem infra-estruturas que permitem às pessoas com mobilidade reduzida frequentarem esses mesmos locais. Também foram entregues a alguns restaurantes da Lousã ementas traduzidas para “Braille”.
Estabelecimentos alimentícios como os “A Copa”, “O Burgo”, o Restaurante/Bar “O Par-que”, “A Viscondessa”, a Discoteca “A Padaria”, e outros locais como os Bombeiros Municipais da Lousã, a Panificadora Lousanense, o Quintal Além do Ribeiro, a Biblioteca Municipal, Espaço Internet, entre muitos outros, foram os locais que já receberam esse mesmo carimbo. Ainda em período experimental, a Provedoria pretende deste modo sensibilizar a população, incentivando e optimizando as actividades a todos os locais públicos.
A presença da ARCIL – Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã foi um dos motores de arranque para estes progressos. A laborar à cerca de 30 anos, esta Associação permitiu que os casos de mobilidade reduzida da Lousã promovessem um sentimento de solidariedade que, segundo o Secretariado Nacional de Reabilitação, “para além das compensações pessoais é necessário pensar nas compensações especiais”, acrescentando que “ está tudo na atitude de todos nós, encaminhando as pessoas para o caminho certo”.
Segundo Fernando Carva-lho, presidente da Câmara Municipal da Lousã, “quando somos sensibilizados para estas questões vemos as coisas de uma maneira diferente”. Alertando para a alteração do piso da Rua Dr. Pires de Carvalho, que está em fase de conclusão das obras de remodelação, o edil informa que o motivo para esta remodelação foi essencialmente devido às dificuldades de deslocação dos cidadãos com mobilidade reduzida naquela zona. “Esta foi a solução benéfica para todos”, acrescentou o autarca.
Fernando Carvalho mostrou aos presentes que esta temática é uma das principais preocupações da Câmara Municipal e por isso, brevemente, o acesso ao primeiro andar do edifício da edilidade, vai ser facilitado através da colocação de um elevador.
Também nesta sessão, Paula Trigueiros, docente na Escola Universitária de Artes de Coimbra, esteve presente para demonstrar aos presentes que este problema não é dirigido apenas para as pessoas com algum tipo de deficiência mas para quaisquer pessoas que, por algum motivo, não conseguem fazer algumas tarefas, por mais simples que estas pareçam. “Normalmente os problemas de acessibilidade estão associados a pessoas que andam numa cadeira de rodas excluindo muitas outras, como os casos de idosos, pessoas com problemas nos membros inferiores, invisuais, mães, entre muitos outros casos”, referiu a docente.
Mostrando alguns equipamentos especiais desenvolvidos pelos seus alunos para facilitar a vida de alguns cidadãos, Paula Trigueiros referiu aos presentes que “cada pessoa tem um perfil, e que são necessários um conjunto de requisitos que, para além de ajudar estas pessoas, não pre-judicam ninguém”, dando exemplos de alguns equipamentos que ajudaram as pessoas.
Esta iniciativa teve o apoio da Câmara Municipal da Lousã, ACIC – Associação de Comércio e Indústria de Coimbra, e Universidade de Coimbra.



Fonte: Jornal Trevim



Monday, April 23, 2007

Trilho na serra para deficientes

A Serra da Lousã vai oferecer um trilho desenhado no meio da floresta acessível a pessoas com dificuldades de locomoção ou deficiências visual e auditiva.

O projecto designado como Trilho Acessível do Espigão foi apresentado no final do congresso sobre Turismo Acessível que decorreu no passado fim-de-semana na Lousã. O percurso será desenhado de raiz na zona da Catraia, no alto da serra, por iniciativa de diversos agentes empenhados no assunto e com o apoio da autarquia já garantido, através da Provedoria Municipal da Deficiência.
António Queiroz, médico e técnico de percursos pedestres, considerou que “o conceito está pensado para ser aplicado a todos os trilhos existentes”, reconhecendo no entanto que “haverá que estabelecer um índice de acessibilidade”. Na realidade, não basta abrir o caminho, uma vez que um trajecto com estas características obriga à existência de um solo estável, revestido (a cimento, madeira ou outro material resistente às intempéries) e em terreno praticamente plano. Condições necessárias para que turistas em cadeiras de rodas ou invisuais possam fazer o percurso de forma autónoma.
Esse domínio já foi encontrado, embora seja necessário obter as devidas autorizações da autarquia, Instituto de Conservação da Natureza (ICN) e da Comissão dos Baldios, proprietária do terreno.
Os promotores do projecto pretendem que o trilho termine no marco geodésico do Espigão, para onde está pensado um miradouro integrado na paisagem, de onde será possível observar a curta distância os veados da serra e, mais além, até onde a vista alcançar, as serras do Buçaco e Caramulo, o vale do Mondego, Coimbra, e até mesmo a Figueira da Foz, em dias limpos.
Também presente no congresso, Armando Carvalho, técnico da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDRC) responsável pela reconstrução das Aldeias de Xisto, reconheceu que algumas destas 23 povoações não são acessíveis a pessoas com mobilidade limitada, porque não houve sensibilidade, à época, para contemplar esta vertente. Todavia, acrescentou que a maior parte das Aldeias de Xisto são acessíveis, dando mesmo o exemplo de Álvaro, em Oleiros, onde a loja de artesanato local é gerida por um deficiente motor.
Fonte: Diario as Beiras

Saturday, April 21, 2007

Pousada é equipamento “âncora” para o desenvolvimento do concelho


Descrição da foto: Congresso Turismo Acessível

Autarca considerou inauguração da Pousada da Juventude um “momento histórico” para a Lousã. Equipamento, disse o ministro da Presidência, é “sinal de esperança”.

Menos de um ano depois de ter sido simbolicamente lançada a primeira pedra do edifício, foi ontem inaugurada a Pousada da Juventude da Lousã, um equipamento que o autarca, Fernando Carvalho, diz ser “âncora” para o desenvolvimento do concelho, nomeadamente no que diz respeito ao combate à desertificação.
“Este é um equipamento âncora para o desenvolvimento sustentável do concelho”, afirmou, ontem, Fernando Carvalho, durante a sessão solene de inauguração da pousada, um equipamento orçado em mais de 2,1 milhões de euros que dispõe de 62 camas, distribuídas por sete quartos duplos (um dos quais adaptado a pessoas com mobilidade condicionada) e 12 múltiplos.
Ao destacar a importância da pousada, o autarca aproveitou também para tecer duras críticas ao anterior Governo. “Estamos hoje num momento histórico para o concelho da Lousã. Um momento triste e alegre. Triste, por causa do que se passou com o relacionamento entre a Câmara da Lousã e o Governo anterior. Foi um autêntico ‘show-off’. Por duas vezes houve o compromisso de obra sem que nada se realizasse. Alegre , porque este é um equipamento âncora”, afirmou Fernando Carvalho.
O socialista referiu-se também às vozes que, tendo criticado a localização do equipamento – no local anteriormente ocupado pelo parque de campismo –, “não tiveram a verticalidade e honestidade de reconhecer que erraram”.
“Mas os resultados estão à vista. A Lousã é o 5.º concelho a nível nacional no índice de desenvolvimento social. Entre 2001 e 2004, foi o concelho que mais cresceu no distrito de Coimbra”, congratulou-se, acrescentando que 10 por cento das 40 maiores empresas do distrito têm sede naquela vila.
Ainda assim, não deixou de aproveitar a presença de responsáveis políticos – como o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, a secretária de Estado adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, e deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculos de Coimbra – para avisar que a Lousã está no “limite da desertificação”. “É altura própria de tomar algumas decisões para que a linha da desertificação não avance para o litoral”, alertou.
Também o ministro da Presidência, Pedro da Silva Pereira, destacou a importância da Pousada da Juventude, que disse representar um “sinal de esperança” no desenvolvimento do turismo na região.
“Temos aqui um sinal de esperança para o futuro desta região e das suas populações”, disse Silva Pereira. A pousada, continuou, “constitui para a Lousã uma oportunidade que deve ser agarrada com as duas mãos”. “É um projecto para um conjunto de destinatários [os jovens] que são decisivos para quem quer ter ambições de futuro”, afirmou.
Com este equipamento, resultado de um protocolo celebrado em 2001 entre a autarquia e a Movijovem, Portugal passa a dispor, precisou o ministro da Presidência, de uma rede de 49 pousadas da juventude, num total de 3.600 camas.
As pousadas da Movijovem registaram, em 2006, 400 mil dormidas e a taxa média de ocupação na última quadra da Páscoa rondou os 65 por cento, disse, no início da cerimónia, Helena Alves, presidente da Movijovem. Esta entidade estabeleceu ontem também um protocolo com a autarquia para a emissão do Cartão Jovem Municipal da Lousã, que permite o acesso dos jovens a bens e serviços a preços mais baixos em todo o país e no estrangeiro.

Acessibilidades
“Sejamos completamente intolerantes” com as novas construções

A secretária de Estado adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, considerou, ontem, na Lousã, que o apetrechamento de todos os edifícios e espaços públicos com acessos para pessoas com deficiência é um processo moroso. Pediu, no entanto, total “intolerância” no que diz respeito ao incumprimento das normas que devem ser, neste campo, seguidas nas novas construções.
“Qualquer um de nós sabe que três, quatro, cinco anos são um período de tempo no qual não é possível adequar todos os edifícios e espaços públicos. Mas sejamos completamente intolerantes com os novos edifícios” que não cumpram a legislação existente, preconizou Idália Moniz.
Intervindo na sessão de abertura do Congresso Turismo Acessível, que ontem decorreu no Mélia Palácio da Lousã, a governante desafiou mesmo a que sejam aplicadas sanções como forma de tornar todo o processo “mais célere”. “Existe um conjunto de sanções acessórias [previsto na legislação] que pode passar pela inibição do exercício da actividade dos técnicos. Precisamos de um ou dois casos para acelerar este processo, que tem que ser mais célere”, afirmou.
Esta “intolerância”, explicou Idália Moniz, justifica-se, naturalmente, pela criação de condições de acessibilidade para todos. Mas também pelo papel que o turismo acessível pode desempenhar no desenvolvimento sustentado do turismo. A adaptação dos espaços e edifícios à mobilidade das pessoas com deficiência “é vital para o desenvolvimento sustentado do turismo” em Portugal, defendeu a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação durante o congresso, que foi organizado pela Escola Superior de Educação de Coimbra em parcerica com a Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidades da Lousã, a Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadapatados da Lousã, o Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração da Pessoa com Deficiência e a Direcção Regional de Economia do Centro, no âmbito do programa Leader+Eloz Entre Lousã e Zêzere.
“Por que é que as nossas famílias com pessoas dependentes procuram o país vizinho para fazer férias, sendo Portugal um destino turístico emergente?”, questionou Idália Moniz. E respondeu: “Espanha proporciona todo um conjunto de serviços que são fundamentais para que as famílias possam usar o tempo de lazer em circunstâncias de igualdade”.
Ainda assim, a governante congratulou-se pelos passos que diz estarem a ser dados no sentido da criação de condições de igualdade. O programa “Praias Acessíveis” é um exemplo, uma vez que garante condições de acesso à praia e a todos os equipamentos nela existente. Este ano, Idália Moniz conta que sejam cerca de 100 as praias aderentes a este projecto.
“Também aqui vamos fazendo o nosso caminho”, disse, não sem antes apelar à participação de todos no processo: planeadores do território, decisores políticos, associações e sociedade. “Haja vontade, haja iniciativa e desenvolvam-se os processos”, desafiou Idália Moniz.

Fonte: Diário as Beiras




Tuesday, April 17, 2007

WORKSHOP – TURISMO ACESSÍVEL

21 de Abril de 2007 – 09.30h

Ecomuseu da Serra da Lousã - Dr. Louzã Henriques

Pretende-se com a realização deste Workshop – Turismo Acessível, discutir e apresentar alguns projectos nesta área de desenvolvimento, em espaços naturais e de montanha.

Assim, e na sequência da realização do Congresso de Turismo Acessível aproveitamos a presença de convidados franceses e espanhóis com grande experiência neste específico sector de desenvolvimento turístico, que por limitações de tempo não terão oportunidade de expor detalhadamente no Congresso, o trabalho que desenvolvem em França e em Espanha.

O objectivo deste workshop passa pela partilha e troca de experiências entre todos os intervenientes presentes.

ORDEM DE TRABALHOS

· Breve Apresentação

· HANIMA (Ali Ghomrani)
(A HANIMA é uma entidade que promove actividades de desporto e lazer, oferta de serviços de alojamento e pacotes turísticos, totalmente adaptados a pessoas com necessidades especiais. Para mais informações, consulte p.f. www.hanima.com )

· Apresentação das Aldeias do Xisto (Bruno Ramos)

· Apresentação do projecto do Trilho do Espigão (António Queiroz)

DEBATE

. Filipe Carvalho e Susana Lima – Moderadores

. António Fontes e José Cardoso – Comentadores

. José Ernesto Carvalhinho – Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã

. Armando Carvalho – Coordenador da AIBT-PI

. Carlos Fonseca – Prof. Biologia da Universidade de Aveiro

. Bruno Ramos – Coordenador do projecto - Pinus Verde

EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA E ALOJAMENTO

. Montes de Aventura . Cumes do Açor

. Transerrano . Capitão Dureza

. Montanha Club . TurisLousã

. Trilhos do Zêzere . Down-Stream

. Grau 5 . Lousitanea

. Mélia Palácio da Lousã . Quintal de Além do Ribeiro – Turismo Rural

. Casa do Vale do Linteiro – Casa de Campo . Casa da Eira Apicola – Casa de Campo
CONTACTOS

Filipe Carvalho _ 966 035 444 _ e-mail: filipejmc@gmail.com

Susana Lima _ 963 547 216 _ e-mail: sulima@esec.pt

Ecomuseu da Serra da Lousã-Dr. Louzan Henriques _ 239 990 040

Monday, April 16, 2007

Vencer barreiras no turismo

Sensibilizar instituições para o turismo acessível, acentuando a promoção da igualdade mas também o mercado potencial, é um dos objectivos do congresso que decorre na Lousã.

Na Europa estima-se que existam cerca de 30 milhões de pessoas com problemas de mobilidade e destas cerca de três milhões andam em cadeira de rodas. Este número, avançado ontem por Carlos Pereira, do Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, torna ainda mais pertinente a realização do Congresso Turismo Acessível, que na próxima sexta-feira reúne especialistas, operadores e estudantes desta área na Lousã.
Como acentuou Carlos Pereira, para chegar a este mercado potencial de 30 milhões de pessoas, ao qual acresce o turismo senior, “é necessário que os países se organizem” para “vencer barreiras e favorecer o turismo”. E o Secretariado Nacional tem apostado, desde há uma década, na sensibilização para esta questão, com diversas iniciativas, nomeadamente a edição de guias turísticos onde se referem os locais com boa ou média acessibilidade. Porque, como salientou Carlos Pereira, “as pessoas com problemas de mobilidade necessitam de ter uma informação rigorosa quando viajam”.
Também Ernesto Carvalhinho, responsável pela Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, realçou que a acessibilidade respeita a toda a gente e não apenas aos cidadãos portadores de deficiência. Assim, realçou o provedor, é importante garantir a acessibilidade para os portadores de algum tipo de deficiência, mas também para todos cuja mobilidade se encontre reduzida, seja definitiva ou momentaneamente, como os idosos ou os acidentados, realçou o provedor da Lousã.

Congresso une instituições

Razões mais do que suficientes para justificar a realização do congresso, que uniu a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), a Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, a Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), o Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência e a Direcção Regional de Economia do Centro, com o financiamento da Dueceira – Associação de Desenvolvimento do Ceira.
Ontem, na conferência de imprensa de apresentação do congresso, realizada na ESEC, em Coimbra, estiveram ainda presentes João Orvalho, presidente do conselho directivo da ESEC, Rosário Campos, responsável pelo curso de Turismo da ESEC, Eugénia Lima, docente da ESEC, Maria do Céu Marques, técnica da Dueceira, Cristina Silva, da direcção executiva da ARCIL, e Filipe Carvalho, técnico da direcção regional de Economia do Centro, entre outros responsáveis ligados à realização do evento.
Os trabalhos do congresso vão decorrer no Mélia Palácio da Lousã Boutique Hotel e reunirão um conjunto alargado de pessoas e entidades, públicas e privadas, ligadas a esta área, designadamente a secretária de Estado Adjunta da Reabilitação, o secretário de Estado do Turismo, o presidente da Direcção Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e o director regional da Economia do Centro. Para além dos painéis de debates, o congresso conta com a apresentação de “Casos de boas práticas”, a cargo de especialistas nacionais e estrangeiros, e com a apresentação de um testemunho pessoal, o de Maria Teresa Silva Maia, invisual que tem a paixão de viajar.

Selo “Lousã acessível”

A Lousã vai acolher, paralelamente ao programa do congresso, várias iniciativas relacionadas com a temática em discussão. Assim, na quinta-feira, dia 19, pelas 19H00, irá decorrer na Biblioteca Municipal da Lousã a apresentação do selo “Lousã acessível”. Trata-se de um símbolo que identificará na vila os espaços de acesso público que têm boa acessibilidade e na cerimónia serão atribuídos a algumas instituições, adiantou Ernesto Carvalhinho. No sábado, dia 21, realiza-se um workshop sobre turismo acessível no Ecomuseu Louzã Henriques, iniciativa que é promovida pela Direcção Regional de Economia e reunirá diversos agentes económicos.

Fonte: http://www.asbeiras.pt/

Saturday, April 14, 2007

Turismo acessível em debate na Lousã

“Turismo Acessível” é o tema do congresso que o Hotel Meliá Palácio da Lousã vai receber no próximo dia 20. Em destaque estará o conceito de “Turismo para Todos”, neste caso, o turismo sem barreiras para os que têm problemas de mobilidade

A Lousã recebe, no dia 20 de Abril, um congresso de turismo em se pretende criar uma nova abordagem ao tema da acessibilidade a bens ou serviços para pessoas com mobilidade reduzida.
A organização realça o facto de o grupo de indivíduos com dificuldades de deslocação não se resumir a pessoas portadoras de deficiência e a idosos. Há também os que transportam carrinhos de bebé, bagagem pesada e outros. Assim, o mercado do “Turismo Acessível” é vasto e os bons acessos significam maior qualidade dos serviços e conforto para todos, o que, de acordo com a organização, se traduz numa maior procura.
Os objectivos deste “Congresso Turismo Acessível” passam, por isso, por promover o debate sobre o desenvolvimento de um turismo para todos, informar os diferentes actores para as necessidades específicas das pessoas com mobilidade reduzida, discutir o papel de cada um desses actores na promoção de um turismo livre de barreiras, reflectir sobre os desafios e oportunidades económicas que se colocam à indústria do turismo neste domínio e também apresentar alguns casos de boas práticas, que servirão de exemplo na região e até a nível nacional.
Um outro objectivo inerente a este congresso é o alargamento do âmbito do Programa Região Solidária, cujo promotor é empresa que financia a iniciativa, a Dueceira - Associação de Desenvolvimento do Ceira, através do Programa de Iniciativa Comunitária LEADER +ELOZ. Entre Lousã e Zêzere. O Programa Região Solidária pretende desenvolver uma série de acções tendo por base uma nova abordagem aos conceitos de solidariedade, cidadania, participação activa e educação cívica das populações. O encontro deverá revelar novas forma de tornar a região competitiva de um ponto de vista social e económico, diferenciando-a enquanto alavanca de um processo de transformação de mentalidades e realidades físicas. O “Congresso Turismo Acessível” tem financiamento da Dueceira e organização de várias entidades. São elas: a ESEC – Escola Superior de Educação de Coimbra, no âmbito do seu curso de Turismo; o SNIRPD - Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência; a Direcção Regional da Economia do Centro; a ARCIL – Associação para a Recuperação dos Cidadãos Ina-daptados da Lousã; e a Provedoria Municipal das Pessoas Com Deficiência da Lousã.
O evento realiza-se no dia 20 de Abril, no Hotel Meliá Palácio da Lousã, mas antes disso, a 16 de Abril, é apresentado no auditório da ESEC, em Coimbra, às 15:00.

Fonte: Jornal Trevim

Conferência de imprensa de apresentação do Congresso Turismo Acessível

Realiza-se no próximo dia 16 de Abril de 2007, pelas 15 horas, no Auditório da ESEC- Escola Superior de Educação de Coimbra, uma conferência de imprensa para apresentação do Congresso Turismo acessível.

Nesta Conferência de Imprensa estarão presentes elementos da Organização que disponibilizarão junto dos órgãos de comunicação social, todas as informações relativas a este evento que se concretiza já no dia 20 de Abril de 2007 no Meliá Palácio da Lousã Boutique Hotel, na Lousã.

A organização deste Congresso é da responsabilidade de entidades diversas, nomeadamente ESEC- Escola Superior de Educação de Coimbra, SNIRPD- Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, Direcção Regional da Economia do Centro, ARCIL- Associação para a Recuperação dos Cidadãos Inadaptados da Lousã, Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, em parceria com a Dueceira- Associação de Desenvolvimento do Ceira, no âmbito do Programa de Iniciativa Comunitária LEADER+ELOZ. Entre LOusã e Zêzere, entidade que financia o evento.

Pretende-se abordar neste Congresso Internacional a temática do Turismo, numa perspectiva de um mercado aberto, possível e acessível a todos. A acessibilidade aos bens e serviços para pessoas com mobilidade reduzida continua a ser precária, quer seja ao nível do quotidiano das comunidades quer seja do ponto de vista turístico. Pretende-se com este Congresso uma abordagem inovadora a este tema, fomentando-se um espaço de reflexão que induza a boas práticas legislativas e a acções concretas no terreno.

Congresso Turismo Acessível

Descrição da foto: Logótipo do congresso Turismo Acessível



A temática de Turismo Acessível ou Turismo para Todos tem merecido pouca atenção, quer por parte da indústria turística quer por parte dos académicos e do sector público em geral, ao contrário do que se passa noutros domínios da actividade turística, amplamente discutidos.

O grupo de pessoas com mobilidade reduzida é muito diversificado e inclui pessoas portadoras de deficiência, idosos, pessoas que transportam carrinhos de bebé, pessoas que transportam bagagem pesada, ou com outros problemas de mobilidade. Neste sentido, o mercado de Turismo Acessível é muito superior ao que se poderia esperar e tem também um efeito multiplicador na economia, dado que as condições acessíveis significam maior nível de qualidade dos serviços e conforto para todos os potenciais utilizadores, o que resultará numa maior procura.

No entanto, a acessibilidade dos bens e serviços turísticos para pessoas com mobilidade reduzida continua a ser precária, apesar de se assistir a uma mudança gradual e de se terem feito alguns esforços, não só a nível regulamentar, mas também pelo surgimento de algumas iniciativas que promovem o Turismo para Todos..

A realização deste Congresso de Turismo Acessível pretende reflectir sobre esta problemática, associando um conjunto de entidades que têm responsabilidade acrescida incluindo o mundo académico, representado pelo Curso de Turismo da Escola Superior de Educação de Coimbra, que constitui um factor primordial na mudança de atitudes e na formação de futuros técnicos de Turismo.

Por outro lado, o conceito de Região Solidária, cujo promotor é a Dueceira, no âmbito do território abrangido pelo Programa LEADER+ELOZ de Entre Lousã e Zêzere, perspectiva um conjunto de acções tendo por base a definição de novas abordagens ao conceito de solidariedade, cidadania, participação activa e educação cívica das populações, quer seja a nível social, económico, ambiental ou patrimonial.

Neste contexto, a associação de desenvolvimento Dueceira, ao apoiar a realização deste Congresso, avança num processo articulado de intervenção que perspectiva assumir o Turismo Adaptado enquanto factor de diferenciação e identidade territorial.

Assim, a organização deste Congresso contempla objectivos de vária ordem que no seu conjunto, permitirão chamar a atenção para a importância da remoção de barreiras e do desenvolvimento de actividades turísticas acessíveis, de modo a contribuir para o desenvolvimento de um Turismo para Todos.

São objectivos específicos deste evento:
• Promover o debate sobre as questões subjacentes ao desenvolvimento de um turismo para todos
• Informar os diferentes actores para as necessidades específicas das pessoas com mobilidade reduzida
• Discutir o papel dos diferentes actores na promoção de um turismo livre de barreiras
• Reflectir sobre os desafios e oportunidades económicas que se colocam à indústria turística neste domínio.
• Apresentar casos de boas práticas

Reflectir como tornar a região competitiva de um ponto de vista social e económico, diferenciando-a enquanto alavanca de um processo de transformação de mentalidades e de realidades físicas assume-se como o macro-objectivo inerente a esta proposta de Congresso. Pretendemos deste modo, alargar o âmbito do Programa Região Solidária, assumindo este conceito como mote de todas as intervenções futuras.

De realçar ainda, que no decorrer do Congresso, serão apresentados iniciativas e casos de boas práticas que se possam vir a assumir enquanto acções-piloto, a desenvolver nesta região e que poderão estimular iniciativas mais vastas a nível nacional. A criação de uma rota turística adaptada que envolva uma rede de agentes públicos e privados; a concepção de um selo de acessibilidade, entre outras possíveis intervenções, podem constituir-se exemplos de acções que se integrem no projecto Região Solidária.

Programa
9h30m - Sessão de Abertura: Secretaria de Estado da Reabilitação (a confirmar), Secretaria de Estado do Turismo (a confirmar), Provedor Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Presidente da Dueceira, Presidente do Conselho Directivo da ESEC, Director Regional da Economia da Região Centro
10h15m - Conferência de Abertura: Vítor Neto
10h45m - Coffee Break
11h00m - 1.º Painel: O papel do Sector Público no desenvolvimento do Turismo para Todos
Luisa Portugal – (Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência) SNRIPD
Alarcão Trony - INATEL
Fátima Alves - Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva
Jorge Umbelino – Instituto Nacional de Informação Turística (INFTUR)
Paula Teles – Associação Portuguesa de Planeadores
Moderador: Pedro Machado - Presidente da Região de Turismo do Centro
12h30m - Debate
13h - Almoço Livre
14h30m - 2.º Painel: Vantagens Económicas do Turismo para Todos
Fundosa Accesibilidad/ONCE – (Espanha)
Eugénia Lima Devile – Escola Superior de Educação de Coimbra
Joana Prates - AccessiblePortugal
Eduardo Abreu - Neoturis - Consultadoria
Moderadora: Fátima Neves - Professora Coordenadora da Área de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Coimbra
15h30m - Debate
16h - Coffee- Break
16h30m - 3.º Painel: Casos de Boas Práticas
Javier Melgosa - Profesor de la Universidad de Salamanca y Concejal de Turismo de Ávila –(Espanha)
Manuela Fialho - Associação Terras Dentro
Ali Ghomrani HANIMA (França)
André Leman - Associação de Promoção do Desporto Adaptado
Ricardo Espírito Santo - Representante Estuário do Tejo
Moderador: Paula Malta – Editora da Revista Turismo & Desenvolvimento da Universidade de Aveiro

17h30m - Debate
Testemunho Pessoal: Maria Teresa Silva Maia
18h 30m - Sessão de Encerramento: Secretaria de Estado da Reabilitação (a confirmar), Secretaria de Estado do Turismo (a confirmar), Presidente da ARCIL (Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã), Governador Civil do Distrito de Coimbra, DGADR- Direcção Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Responsável do Curso de Turismo da ESEC
Sessões paralelas:
No decorrer do Congresso, serão divulgadas iniciativas relativas a empresas, serviços e equipamentos relacionados com esta temática e com a região envolvente, que possam constituir-se como referências e catalizadores de boas práticas com vista ao desenvolvimento de um turismo acessível.

Provedoria da Pessoa com Deficiência da Lousã promove Selo "Lousã Acessível"

Descrição da foto: Selo "Lousã Acessível"

O selo “Lousã Acessível” certifica todos os estabelecimentos que recebem público que possuam condições de acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada (pessoas com vários tipos de deficiência/incapacidade, pessoas com canadianas, mães com carros de bebés, idosos, grávidas...).
Por conseguinte, é necessário sensibilizar a comunidade para a importância da eliminação das barreiras arquitectónicas, como meio de promover uma melhoria da qualidade de vida, da população em geral, e em particular, das pessoas com mobilidade condicionada.
Este selo tem como objectivos:
- Incentivar todos os estabelecimento que recebem público a criarem e/ou melhorarem as condições de acessibilidade;
- Sinalizar os estabelecimentos que já possuem condições de acessibilidade;
- Optimizar as condições de acesso aos estabelecimentos de forma a torná-lo atractivo para todo o tipo de clientes;

1.ª Norma
O selo é colocado mediante proposta da Provedoria ou através da solicitação dos estabelecimentos que recebem público. A sua atribuição deve ter em conta o cumprimento das normas técnicas de acessibilidade desses espaços (Decreto-Lei 163/06 de 8 de Agosto).

2.ª Norma
Pretende-se que os estabelecimentos contenham pelo menos as seguintes condições: acessibilidade autónoma do seu exterior para o interior e espaço para mobilidade interna (Ex: cadeira de rodas, carrinho de bebés…). No caso dos alojamentos, esta norma aplica-se aos quartos e casas-de-banho.

3.ª Norma
O selo “Lousã acessível” poderá ser retirado a qualquer momento, desde que os responsáveis pelos estabelecimentos não mantenham (ou não melhorem) as condições de acessibilidade dos mesmos.

4.ª Norma
O selo “Lousã acessível” não substitui qualquer documento expedido pela Câmara Municipal, a comprovar a licença de habitabilidade ou outras, mas é reconhecido por ela.

5.ª Norma
Este selo vai ser utilizado por um período experimental.


Thursday, April 12, 2007

Quebrar barreiras



Descrição do Filme: Remoção de barreiras arquitectónicas. O grito silencioso da marreta mostra à saciedade que a cidadania também se faz de mobilidade.
Cidade: Leiria

ANMP quer promover boas práticas da área da deficiência

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) está apostada em ser um “veículo promotor de boas práticas” na área da sensibilização para os problemas da deficiência no País, afirmou ontem em Viseu o presidente daquela entidade.
Fernando Ruas, que se reuniu na cidade onde preside também à autarquia comos quatro únicos provedores do Cidadão com Deficiência no conjunto dos municípios portugueses, deixou ainda um recado ao Governo, que diz não estar “assim tão preocupado com os problemas das pessoas com deficiência”.
O autarca e presidente da ANMP explicou ainda que no seu entender as questões da deficiência em Portugal têm sido “marginais às questões do desenvolvimento” e, por isso mesmo, assumiu que a associação vai ter, “e já tem”, um papel facilitador na sensibilização dos municípios para esta matéria.
Um dos objectivos traçados na reunião dos quatro Provedores do Cidadão com Deficiência de todos os municípios portugueses – Viseu, Lousã, Porto (Área Metropolitana) e Marco de Canaveses – é trazer mais membros para este grupo ainda restrito, segundo explicou o representante de Viseu, Joaquim Escada.
Para os provedores, que concordam com a ideia de que é mais fácil derrubar barreiras arquitectónicas do que as barreiras das mentalidades, esta ideia de inclusão, como foi traçado no roteiro recente do Presidente da República a ela dedicado, é um espaço que “deve e vai crescer” porque é do bem comum que se trata e não de um grupo específico.
Ernesto Carvalhinho, provedor da Lousã, deixou isso claro ao defender que se, por exemplo, um hotel, em vez de construir um ou dois quartos para deficientes, avançar logo de raiz para a construção de quartos acessíveis para todos, “todos ganham, mesmo as pessoas que transportam malas pesadas”.
Em Viseu ficou, para já, traçada a data da próxima reunião deste grupo, em Março no Porto, mas até lá os quatro vão articular esforços “para ao menos, criar condições que permitam exigir o cumprimento da legislação em vigor, tantas vezes ignorada”, segundo Joaquim Escada.
Fonte: LUSA Açoriano Oriental

Saturday, April 7, 2007

Ottobock Super Four Hibrid Vehicle



Descrição do filme: Uma cadeira de rodas com tracção as quatro rodas

Thursday, April 5, 2007

Wednesday, April 4, 2007

“Poemas em Braille”

Zé Moreira



A Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência esteve presente na Feira do Papel e do Livro, que decorreu de 15 a 18 de Março, no Parque Municipal de Exposições, tendo feito uma exposição do seu trabalho num dos stands, disponibilizados pela Câmara Municipal da Lousã (Entidade organizadora).
No dia 18 de Março (Domingo) houve uma sessão temática intitulada “Poemas em Braille”, que foi realizada pelo José Moreira, elemento do Grupo Técnico da Provedoria.
Através de equipamento adaptado (computador com software de voz e máquina de escrever em braille), o José Moreira transcreveu para braille alguns poemas, alusivos à Lousã e ofereceu às pessoas mais “curiosas” que ali passavam para observar o seu desempenho.


Stand da Provedoria

Necessito da sua Solidariedade!

Adquira para a sua biblioteca, ou ofereça, um livro escrito e editado por mim, ajudando-me assim a sobreviver.

Exmos. Sr.

Poderia vossa excelência por solidariedade, ajudar-me, adquirindo, alguns exemplares da minha obra “Culpado me Confesso”, livro com 224 páginas, e cujo preço é de 12 euros cada, mais gastos de envio pelos CTT.

Tenho 52 anos, e sou paraplégico com 80% de deficiência, e como deficiente a sociedade não me dá outra oportunidade, assim tenho que continuar a escrever; porque, “temos que sentir os pensamentos e pensar nos sentimentos”.

Estou consciente de que o eco do meu pedido de ajuda, apenas tocará uma minoria de corações, porém se fizer parte dessa minoria, poderei viver com dignidade.

Se por alguma razão não me puder ajudar, seja solidário e envie este e-mail aos seus amigos. No mínimo a dois, por favor. Obrigado!

Espero que o senhor(a) não seja deficiente, mas não esqueça, que o que me sucedeu pode acontecer a qualquer um!

Como indicador, saibam, que algumas Câmaras Municipais, já compraram o meu livro. Entre elas por exemplo, a
Câmara Municipal de Ponte de Lima, de Guimarães, de Famalicão, etc.

Os meus dados pessoais são:

José Leones Lima
Av. 25 de Abril, 105, R/C Dto.
Monserrate
4900-496 Viana do Castelo.

Cont. Nº. 201581930 - Telemóvel: 969 268 970

Sem retenção de IVA, de acordo com o art. 9º, nº 1 D.L. nº 42/91, de 22/1.

Para me conhecerem melhor, visitem o meu Site, em:
http://webleones.home.sapo.pt

Com os melhores cumprimentos

J. Leones Lima