Estratégia não é de agora
O presidente da Câmara Municipal da Lousã sublinha as virtudes do projecto "Lousã, Destino de Turismo Acessível", mas lembra que o trabalho, nas acessibilidades, já vem de trás.
Sem a aprovação da candidatura ao Programa Operacional de Potencial Humano (POPH), afirma Fernando Carvalho, os objectivos do projecto "Lousã, Destino de Turismo Acessível" seriam "concretizados num espaço de tempo mais alargado".
Segundo o autarca "esta candidatura não está sozinha, existindo uma outra ao Intereg e mais uma, em termos de obra física, ao plano operacional de valorização do território".
Neste momento, o concelho é uma referência quer a nível nacional, quer a nível internacional neste domínio e, explica Fernando Carvalho, "conta com um conjunto de colaborações neste projecto que conduziu, com base na experiência anterior e adquirida no terreno, na procura de soluções para os problemas das acessibilidades, ao êxito da candidatura".
Nos últimos anos, no capítulo das acessibilidades, garante Fernando Carvalho, "e sem que estivesse aprovada" candidatura ao Programa Operacional de Potencial Humano, pelo que "já tínhamos preocupações a esse nível". A intervenção na Rua Pires de Carvalho, na Praia Fluvial de Casal de Ermio e a requalificação da Praceta do Mercado são exemplos das intervenção realizadas antes da aprovação da candidatura ao POPH, "o que demonstra que já tínhamos trabalho feito, não propriamente na área do turismo, mas numa área mais ampla, ou seja, em termos de acessibilidade total".
Resolver a questão das "acessibilidades para todos" é o principal objectivo de um projecto que terá consequências no tecido económico e social do concelho da Lousã. "No caso concreto do turismo, vamos passar a ter uma oferta de serviços que hoje não existem. Quem nos visite, agora, e que tenha incapacidade permanente dificilmente encontrará uma resposta ideal. Queremos ter um conjunto de serviços para oferecer às pessoas com incapacidade, o que é um nicho de mercado importante. Aliás, no próximo número da revista portuguesa especializada no turismo acessível, a Lousã surgirá já como uma referência nesta área", conclui.
Fonte: “Diário as Beiras”
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