Sunday, April 20, 2014

Serviços adaptados às necessidades de todos os cidadãos

painel de oradores

Dimensões da acessibilidade

O semináro “e-acessibilidade 2014” cruzou informação sobre o tema, a igualdade de acesso a serviços, espaços e conteúdos, maioritariamente digitais

participantes
Realizou-se no dia 5 de abril, sábado, o seminário e-Acessibilidade 2014”, na Lousã, onde houve uma sensibilização para as limitações sentidas por alguns cidadãos portadores de deficiência, em atividades da vida diária. Francisco Pereira, consultor da empresa New Media, adepto da padronização das plataformas de difusão, lamentou que haja recursos que “ainda não estão a chegar ao público”. Os cidadãos com problemas auditivos são disso exemplo, perante os conteúdos televisivos.

“Quando estamos a melhorar a acessibilidade, não pensamos que estamos a trabalhar para um público muito restrito, porque estamos sempre a melhorar para todos”, salientou Ivo Gomes da empresa Sapo - PT.

João Henriques, Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã reforçou a ideia, ao Trevim, de que as atividades pretendem alcançar toda a população, em especial a comunidade sénior, lembrando que a população pode usufruir de produtos como o Magic Contact – aplicação distribuída gratuitamente pela PT em breve, produto que introduz formas diferentes de interagir com os telemóveis.

Turismo e cultura

A criatividade não acaba nos conteúdos digitais estende-se ao turismo acessível. Neste âmbito, Rui Cunha e Ana Moderno apresentaram o ecoparque sensorial da Pia do Urso e o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), duas propostas distintas para conhecer a vila histórica e as suas memórias. O primeiro projeto ajudou a revitalizar a aldeia da Pia do Urso e envolveu os habitantes nas suas várias vertentes. O MCCB, considerado dos melhores museus da Europa, “distingue-se pela capacidade de oferecer experiências museológicas diferentes aos visitantes”. António Santos, consultor independente, mencionou programas de apoio europeus, visando o financiamento de projetos inclusivos. Márcio Martins, engenheiro de reabilitação falou de “Win braille”, “meo go!” e uma aplicação capaz de controlar os movimentos do rato através de movimentos da boca e rosto.

Estes exemplos traduzem, assim, a variedade e complementaridade dos conteúdos apresentados, naquela que foi uma iniciativa da Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã, em parceria com a autarquia e as associações SUPERA e ARCIL.

Cláudia Santos

Fonte: Jornal Trevim

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