Quando o ramal da Lousã entrar em obras, devido à implementação do projecto Metro Mondego, serão colocados à disposição do público transportes rodoviários alternativos que o Provedor Municipal do Cidadão com Incapacidade, Ernesto Carvalhinho, espera que contemplem os passageiros com dificuldades de locomoção.
Na sequência do alerta lançado pelo provedor municipal, a CP, em carta enviada a Ernesto Carvalhinho, e assinada pelo presidente do conselho de gerência, Francisco dos Reis, informa que, "como parte integrante da estrutura accionista da capital social do Metro-Mondego, SA partilha da missão deste futuro operador da zona Centro", pelo que, no contexto de "uma responsabilidade social universal" está determinada em garantir "cidadania e urbanidade a todos os utilizadores do transporte ferroviário e em particular aos cidadãos de mobilidade reduzida".
No documento, o presidente do conselho de gerência da CP afirma que "é da competência da Metro-Mondego SA assegurar a realização de transportes alternativos durante a fase de construção e implementação do sistema objecto da concessão, até à entrada em funcionamento deste". Além de transmitir à Metro-Mondego as preocupações da Provedoria Municipal do Cidadão com Incapacidade, Francisco Reis "reitera a preocupação da CP para a manutenção e incremento dos padrões de acessibilidade ao transporte ferroviário, nomeadamente quando forem definidos os compromissos operacionais relativos ao transporte de pessoas de mobilidade reduzida".
Fonte: Diário as Beiras
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