A Serra da Lousã vai oferecer um trilho desenhado no meio da floresta acessível a pessoas com dificuldades de locomoção ou deficiências visual e auditiva.
O projecto designado como Trilho Acessível do Espigão foi apresentado no final do congresso sobre Turismo Acessível que decorreu no passado fim-de-semana na Lousã. O percurso será desenhado de raiz na zona da Catraia, no alto da serra, por iniciativa de diversos agentes empenhados no assunto e com o apoio da autarquia já garantido, através da Provedoria Municipal da Deficiência.
António Queiroz, médico e técnico de percursos pedestres, considerou que “o conceito está pensado para ser aplicado a todos os trilhos existentes”, reconhecendo no entanto que “haverá que estabelecer um índice de acessibilidade”. Na realidade, não basta abrir o caminho, uma vez que um trajecto com estas características obriga à existência de um solo estável, revestido (a cimento, madeira ou outro material resistente às intempéries) e em terreno praticamente plano. Condições necessárias para que turistas em cadeiras de rodas ou invisuais possam fazer o percurso de forma autónoma.
Esse domínio já foi encontrado, embora seja necessário obter as devidas autorizações da autarquia, Instituto de Conservação da Natureza (ICN) e da Comissão dos Baldios, proprietária do terreno.
Os promotores do projecto pretendem que o trilho termine no marco geodésico do Espigão, para onde está pensado um miradouro integrado na paisagem, de onde será possível observar a curta distância os veados da serra e, mais além, até onde a vista alcançar, as serras do Buçaco e Caramulo, o vale do Mondego, Coimbra, e até mesmo a Figueira da Foz, em dias limpos.
Também presente no congresso, Armando Carvalho, técnico da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDRC) responsável pela reconstrução das Aldeias de Xisto, reconheceu que algumas destas 23 povoações não são acessíveis a pessoas com mobilidade limitada, porque não houve sensibilidade, à época, para contemplar esta vertente. Todavia, acrescentou que a maior parte das Aldeias de Xisto são acessíveis, dando mesmo o exemplo de Álvaro, em Oleiros, onde a loja de artesanato local é gerida por um deficiente motor.
O projecto designado como Trilho Acessível do Espigão foi apresentado no final do congresso sobre Turismo Acessível que decorreu no passado fim-de-semana na Lousã. O percurso será desenhado de raiz na zona da Catraia, no alto da serra, por iniciativa de diversos agentes empenhados no assunto e com o apoio da autarquia já garantido, através da Provedoria Municipal da Deficiência.
António Queiroz, médico e técnico de percursos pedestres, considerou que “o conceito está pensado para ser aplicado a todos os trilhos existentes”, reconhecendo no entanto que “haverá que estabelecer um índice de acessibilidade”. Na realidade, não basta abrir o caminho, uma vez que um trajecto com estas características obriga à existência de um solo estável, revestido (a cimento, madeira ou outro material resistente às intempéries) e em terreno praticamente plano. Condições necessárias para que turistas em cadeiras de rodas ou invisuais possam fazer o percurso de forma autónoma.
Esse domínio já foi encontrado, embora seja necessário obter as devidas autorizações da autarquia, Instituto de Conservação da Natureza (ICN) e da Comissão dos Baldios, proprietária do terreno.
Os promotores do projecto pretendem que o trilho termine no marco geodésico do Espigão, para onde está pensado um miradouro integrado na paisagem, de onde será possível observar a curta distância os veados da serra e, mais além, até onde a vista alcançar, as serras do Buçaco e Caramulo, o vale do Mondego, Coimbra, e até mesmo a Figueira da Foz, em dias limpos.
Também presente no congresso, Armando Carvalho, técnico da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDRC) responsável pela reconstrução das Aldeias de Xisto, reconheceu que algumas destas 23 povoações não são acessíveis a pessoas com mobilidade limitada, porque não houve sensibilidade, à época, para contemplar esta vertente. Todavia, acrescentou que a maior parte das Aldeias de Xisto são acessíveis, dando mesmo o exemplo de Álvaro, em Oleiros, onde a loja de artesanato local é gerida por um deficiente motor.
Fonte: Diario as Beiras
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