Saturday, March 31, 2007

Proposta Congresso Turismo Acessível

Organização: Escola Superior de Educação de Coimbra, Provedoria do Cidadão da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal da Lousã, Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração da Pessoa com Deficiência (SNRIPD) Direcção Regional de Economia do Centro (DRE-Centro),

Financiamento: Dueceira- Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça
(Programa LEADER+ELOZ. Entre Lousã e Zêzere

Local: Lousã
Enquadramento
A temática de Turismo Acessível ou Turismo para Todos tem merecido pouca atenção, quer por parte da indústria turística quer por parte dos académicos e do sector público em geral, ao contrário do que se passa noutros domínios da actividade turística, amplamente discutidos.
O grupo de pessoas com mobilidade reduzida é muito diversificado e inclui pessoas portadoras de deficiência, idosos, pessoas que transportam carrinhos de bebé, pessoas que transportam bagagem pesada, ou com outros problemas de mobilidade. Neste sentido, o mercado de Turismo Acessível é muito superior ao que se poderia esperar e tem também um efeito multiplicador na economia, dado que as condições acessíveis significam maior nível de qualidade dos serviços e conforto para todos os potenciais utilizadores, o que resultará numa maior procura.
No entanto, a acessibilidade dos bens e serviços turísticos para pessoas com mobilidade reduzida continua a ser precária, apesar de se assistir a uma mudança gradual e de se terem feito alguns esforços, não só a nível regulamentar, mas também pelo surgimento de algumas iniciativas que promovem o Turismo para Todos..
A realização deste Congresso de Turismo Acessível pretende reflectir sobre esta problemática, associando um conjunto de entidades que têm responsabilidade acrescida incluindo o mundo académico, representado pelo Curso de Turismo da Escola Superior de Educação de Coimbra, que constitui um factor primordial na mudança de atitudes e na formação de futuros técnicos de Turismo.
Por outro lado, o conceito de Região Solidária, cujo promotor é a Dueceira, no âmbito do território abrangido pelo Programa LEADER+ELOZ de Entre Lousã e Zêzere, perspectiva um conjunto de acções tendo por base a definição de novas abordagens ao conceito de solidariedade, cidadania, participação activa e educação cívica das populações, quer seja a nível social, económico, ambiental ou patrimonial.
Neste contexto, a associação de desenvolvimento Dueceira, ao apoiar a realização deste Congresso, avança num processo articulado de intervenção que perspectiva assumir o Turismo Adaptado enquanto factor de diferenciação e identidade territorial.
Assim, a organização deste Congresso contempla objectivos de vária ordem que no seu conjunto, permitirão chamar a atenção para a importância da remoção de barreiras e do desenvolvimento de actividades turísticas acessíveis, de modo a contribuir para o desenvolvimento de um Turismo para Todos.
São objectivos específicos deste evento:

Promover o debate sobre as questões subjacentes ao desenvolvimento de um turismo para todos
Informar os diferentes actores para as necessidades específicas das pessoas com mobilidade reduzida
Discutir o papel dos diferentes actores na promoção de um turismo livre de barreiras
Reflectir sobre os desafios e oportunidades económicas que se colocam à indústria turística neste domínio.
Apresentar casos de boas práticas
Reflectir como tornar a região competitiva de um ponto de vista social e económico, diferenciando-a enquanto alavanca de um processo de transformação de mentalidades e de realidades físicas assume-se como o macro-objectivo inerente a esta proposta de Congresso. Pretendemos deste modo, alargar o âmbito do Programa Região Solidária, assumindo este conceito como mote de todas as intervenções futuras.
De realçar ainda, que no decorrer do Congresso, serão apresentados iniciativas e casos de boas práticas que se possam vir a assumir enquanto acções-piloto, a desenvolver nesta região e que poderão estimular iniciativas mais vastas a nível nacional. A criação de uma rota turística adaptada que envolva uma rede de agentes públicos e privados; a concepção de um selo de acessibilidade, entre outras possíveis intervenções, podem constituir-se exemplos de acções que se integrem no projecto Região Solidária.

Público-alvo: Câmaras Municipais, Regiões de Turismo, Associações de Desenvolvimento Regional, Instituições de ensino, Entidades privadas do sector do turismo: empreendimentos turísticos, empresas de animação turística, empresas de consultoria, operadores e agentes de viagens, Associações de deficiência, etc.

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