Thursday, November 22, 2007

Visita ao Pavilhão do Conhecimento

Pavilhão do conhecimento

A Provedoria tem previsto desenvolver acções no âmbito da promoção das acessibilidades a vários níveis, nomeadamente, Cultura, Lazer, Turismo (…), importantes para uma melhor qualidade de vida das pessoas com deficiência/ incapacidade.

Neste sentido, foi realizada no dia 15 de Novembro, uma visita ao Pavilhão do Conhecimento, um museu interactivo de ciência e tecnologia, que possui várias exposições sobre esta temática. Participaram pessoas do Grupo Técnico da Provedoria (alguns com deficiência visual e motora) e também Técnicos ligados aos Museus, da Câmara Municipal da Lousã.

O objectivo da visita foi conhecer, não só as acessibilidades físicas dos espaços, mas também a forma como as exposições, permanentes e temporárias, estão adaptadas a pessoas com necessidades especiais (cegos, amblíopes, etc).

A visita foi gentilmente acompanhada pela Técnica Dr.ª Fátima Alves (Pavilhão do Conhecimento), que trabalha, especificamente, com público com necessidades especiais. Verificámos as acessibilidades exteriores e interiores ao Pavilhão, tendo-nos sido mostrado alguns bons exemplos (rampas, elevadores…) e outros, ainda a melhorar.

Tendo em conta a dificuldade que uma pessoa cega tem em se orientar num espaço amplo, caso este não esteja sinalizado com linhas-guia, o Pavilhão teve a preocupação de criar uma maquete em relevo, que possui legendas em braille e áudio. Este pormenor importante permite a uma pessoa cega ter uma percepção do espaço.

O Pavilhão disponibiliza ainda equipamentos adaptados, que podem ser utilizados por pessoas cegas e amblíopes, tais como computadores que possuem um software de voz e ampliação de ecrã (por exemplo, o Supernova), permitindo assim trabalhar com voz, braille ou imagem ampliada.

Uma das exposições temporárias visitada foi: “Knojo – a Ciência indiscreta do Corpo Humano”, que para além do interesse da temática, a mesma se encontrava adaptada para pessoas com necessidades especiais. Foram feitas legendas em braille, não só para toda a informação sobre a exposição, mas também, para muitos dos jogos interactivos, que possuíam ainda um sistema de áudio. Esta realidade permite que todas as pessoas possam ter acesso ao mesmo tipo de informação, traduzindo-se assim, num factor inclusivo.


Isabel Dias

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