Envelhecimento ativo depende dos seniores

Lousã: Acção de sensibilização alertou para a necessidade de uma maior participação na sociedade.

A Provedoria Municipal das Pessoas com incapacidade levou ontem a cabo uma acção de sensibilização denominada “Seniores com Vida”, que pretendeu esclarecer os menos novos para a necessidade de se manterem activos e darem o seu contributo à sociedade.

Uma das pessoas que frisou esta ideia foi Isabel Bronze, da Santa Casa da Misericórdia da Lousã, que não se cansou de enaltecer as mais-valias dos seniores, em que se incluiu, destacando que se trata de pessoas com sabedoria e conhecimento acumulado.

A responsável lembrou a frase” Respeitai a velhice, ela é depositária da sabedoria” e alertou para a necessidade de combater o isolamento, garantindo que «temos de nos esforçar para sair de casa».

Desafiou ainda a uma adesão às novas tecnologias, assim como aos hábitos saudáveis e à realização de actividade física.

Isabel Bronze deu o exemplo deu o exemplo do que se faz na Misericórdia da Lousã, ao nível de actividades tão díspares  como os encontros com crianças, ou os cuidados pessoais, passando pelos trabalhos manuais, culinária, expressão musical ou a fisioterapia e hidroterapia, entre outros, deixando a ideia de que, na instituição, a estimulação é uma regra fundamental.

Na sessão de ontem, os Bombeiros Municipais da Lousã deram o seu contributo, através de um simulacro de socorro a um incêndio urbano.

A abrir a iniciativa, o provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade, João Henriques, disse que «sempre foi uma das prioridades promover a qualidade de vida para todos» e contextualizou que, «na Europa a população com mais de 60 anos vai aumentar 50% nos próximos 30 anos, tornando-se num grupo dominante, mais culto, mais instruído e mais activo», defendendo que, «promover o envelhecimento activo significa criar melhores oportunidades para que as mulheres e homens mais velhos desempenhem o seu papel no mercado de trabalho, combater a pobreza e a exclusão social e encorajar o voluntariado».

José Carlos Salgueiro

Fonte: Diário de Coimbra