Avaliar, classificar e dar informação sobre condições de acesso em espaços físicos é o desafio do “Places4All”, projeto apresentado no dia 14, no auditório da Biblioteca Comendador Montenegro que quer estimular a Lousã a ser mais inclusiva e a promover os locais acessíveis deste concelho.
Apresentado por Hugo Vilela, coordenador do Places4All, ou, em português, “ espaços para todos”, o objetivo é exatamente esse avaliar espaços e divulga-los, acabando por servir de incentivo a que outros lugares queiram “dar aquele passo na acessibilidade”.
Conforme descreveu o responsável deste projeto, a cargo da Associação IMMENSA. “ Pretende fazer uma avaliação rápida e detalhada do ambiente físico, sensorial e social em seis dimensões dos lugares (estacionamento, percurso, exterior, entrada, percurso interior, bens e serviços e WC) e posteriormente, atribuir uma classificação e fazer a sua divulgação em várias plataformas digitais.
“Queremos que as pessoas, especialmente com desafios de mobilidade, visuais, auditivos e cognitivos, antes de saírem de casa já saibam quais os espaços ou eventos com as melhores condições de acessibilidade”, destacou.
Segundo explicou ao Trevim, “podem aderir ao Places4All todos os proprietários de espaços abertos ao público (alojamento, comercio, cultura e lazer, eventos, restauração, saúde e serviços) ou empresas que queiram diferenciar-se na sua cidade ou região através das boas práticas relativamente às condições de acessibilidade existentes”.
Lousã pode aderir ao projeto
Perante cerca de duas dezenas de pessoas, Hugo Vilela elogiou o trabalho desenvolvido na Lousã no capítulo da inclusão, mas salientou que ainda é preciso fazer mais “ A Lousã é um exemplo na área da inclusão e uma referência neste capítulo, mas para que todos os lugares sejam efetivamente para todos ainda há trabalho a fazer”, salientou. Nesse contexto o vereador Ricardo Fernandes em representação da Câmara Municipal reforçou o trabalho feito no concelho nesta área, mas deu a entender que a Lousã pode vir a aderir o projeto num futuro próximo e beneficiar das potencialidades do “Places4All”, nomeadamente do seu poder de comunicação.
Fonte: Jornal Trevim
