Monday, July 13, 2015

Produtos de apoio podem fazer-se com as próprias mãos


provedor


O congresso da Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade (SUPERA), realizado na Lousã, dia 27, mostrou que é possível fazer tecnologias de apoio com as próprias mãos e a baixo custo, através do uso de materiais recicláveis


Cláudia Ribeiro apresentou um guia criado por si, no âmbito do mestrado em Engenharia da Reabilitação, em que mostra como se podem fazer em casa produtos simples que podem resolver situações complexas. "Este guia tem o propósito de oferecer uma lista de produtos de apoio funcionais e mais baratos, promovendo a autonomia", referiu a investigadora, sublinhando que o guia apresenta dicas em diversas categorias para ajudar as pessoas no seu dia-a-dia, nomeadamente nas áreas da alimentação, higiene e vestuário, recreação e lazer, entre muitas outras. "O objetivo é transmitir a informação de que os produtos de apoio de baixo custo existem e que há a capacidade de os criar de forma sustentável", referiu ao Trevim o presidente da SUPERA, David Fonseca, aludindo aos objetivos do congresso, intitulado "Acessibilidade Sustentável".

Cláudia Ribeiro integra o grupo de engenheiros de reabilitação, um curso que só é ministrado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e que está condenado a fechar. Conforme explicou Francisco Godinho, o coordenador desta formação, a falta de procura levou a reitoria a não permitir a abertura de mais vagas.

No entanto, a importância do curso, sobretudo para a formação de profissionais para trabalharem em empresas fornecedoras de produtos de apoio, câmaras municipais, entre outras entidades, leva a Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade a lutar pela sua continuidade "A SUPERA vai tentar colocar o curso noutra universidade", disse ao Trevim o líder da associação, argumentando que a população está cada vez mais envelhecida que precisa de tecnologias para melhorar a sua qualidade de vida.

O guia para criação de produtos de apoio pode ser encontrado no endereço http://www.portugalacessivel.com/


Fonte; Jornal Trevim

Seminário "Acessibilidade Sustentável na Lousã"

painel de oradores

II Encontro Nacional da Supera realizou-se no Parque Carlos Reis

O Parque Carlos Reis foi o local escolhido para a realização no passado fim-de-semana, do II Encontro Nacional da Supera- Acessibilidade Sustentável.

A Lousã cujo trabalho em prol da acessibilidade aos deficientes, já tinha sido recebido o primeiro encontro, sendo que, desta feita, foi marcado o dia 27 de Junho, para assinalar simultaneamente, o Dia Mundial da Pessoa Surdocega, no aniversário de Helen Keller (1880-1858).

Nesta realização da Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade (SUPERA), foi importante o esforço da Câmara Municipal da Lousã, através do executivo e da Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã, assim como da ARCIL e de outras entidades e empresas locais.

Neste segundo encontro, foi escolhido como tema a Acessibilidade Sustentável, tendo contado com os contributos de oradores conceituados e referência na área da acessibilidade.

Nesta iniciativa, que se realizou durante todo o dia, na parte da manhã, participaram no primeiro painel Cláudia Ribeiro, Manuela Andrade e José Serôdio (presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR).

Deram contributos para o segundo painel Francisco Godinho, Paula Teles e Ana Londral, sendo que o encerramento ficou a cargo de José Ernesto Carvalhinho, que fez a apresentação do livro “ Pessoas, ideias e afetos – ARCIL- um projeto de causas”. 

Fonte: Diário de Coimbra

publico do seminario

Wednesday, July 1, 2015

História e estórias da ARCIL contadas em livro

Pessoas e entidades receberam lembranças em prol do trabalho desenvolvido

Obra inclui DVD com informação adicional
A Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) escreveu mais uma bonita página da sua história ao apresentar, no último sábado, dia 20, o livro “ARCIL - Pessoas, Ideias e Afectos”.
Roque Amaro (professor no Departamento de Economia Política no Instituto Universitário de Lisboa) foi o convidado de honra para apresentar a obra. Durante o seu discurso, que decorreu na sede da instituição, o professor universitário disse sentir-se “privilegiado” pelo convite, tendo em conta que a ARCIL “sempre foi uma referência” para o próprio. Já José Ernesto Carvalhinho (presidente da Direção de 1983/2001 e coautor do livro) falou na importância do trabalho desenvolvido pelas várias pessoas e entidades em prol da obra, referindo tratar-se de “um projeto de amizade, cooperação e boas vontades”. A mesma opinião foi partilhada pelo historiador João Pinho, o outro coautor, ao relatar que a obra foi produzida, “por um grupo que funcionou como uma família, sempre unida e firme nos objetivos a cumprir”.
Presente na cerimónia, que contou com numerosa assistência, o presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes,  declarou que “este é um momento muito importante na vida da instituição e que mais do que a valia da componente histórica, sempre relevante, significará um estímulo para a sua evolução”.  Por sua vez, Rui Ramos, atual presidente da Direção, sublinhou tratar-se de um “documento que marca a história da ARCIL e da reabilitação em Portugal”.
Quatro anos de investigação
Com mais de 500 páginas da história e de estórias da instituição, a obra que conta com a participação de várias pessoas, entre elas, o investigador em arte, design e sociedade, Sérgio Eliseu, relata, entre outros assuntos, o papel dos fundadores, a ação da Comissão Instaladora, os primeiros corpos gerentes com António Maio, a presidência de Ernesto Carvalhinho, ou a ARCIL no séc. XXI com Marques Leandro e Rui Ramos.
O livro destaca-se ainda por representar um compromisso entre os aspetos técnicos e históricos, sendo profusamente ilustrado com fotografias. Inclui um DVD com informação adicional e revela na sua conceção preocupações com a acessibilidade e novas tecnologias. O projeto mereceu o alto patrocínio da Presidência da República, o suporte financeiro da Câmara Municipal da Lousã, Licor Beirão, EFAPEL (entre outros) e o apoio tecnológico da ESEC TV e CEC/AACoimbra. 
Fonte: Jornal Trevim

Descida de cadeira de rodas com muita animação

A 10ª. Descida da Serra da Lousã em cadeira de rodas realizou-se no dia 29 de maio e contou com cerca de 60 pessoas envolvidas. A descida que teve início na aldeia de xisto do Candal começou com alguns minutos de atraso, mas não foi isso que desmoralizou os participantes que apesar dos cerca de 12km, sempre mostraram um sorriso e boa disposição.

Entre cantorias, boa disposição e algumas “corridas” se passou um dia diferente, “só venho aqui à serra uma vez por ano, que é na descida, acho isto muito bonito” refere a participante de Vila Nova de Ceira, Clara Nunes.

Parando pelo caminho para um almoço convívio entre os participantes, a chegada foi pelas 15:00 à Praceta Sá Carneiro, onde foram entregues medalhas a todos os envolvidos.


Nesta iniciativa a ARCIL contou com a presença de várias associações como a Associação De Paralisia Cerebral De Coimbra (APCC), a Fundação ADFP - Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional, CERCIPOM - Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Pombal, Santa Casa da Misericórdia da Lousã, CERCI Penela, Santa Casa da Misericórdia de Alvorge, Associação de Solidariedade Social de Lafões (ASSOL) e uma participante independente de Vila Nova de Ceira. 

Fonte: Jornal Trevim