Tuesday, December 16, 2014

Salão Nobre dos Paços do Concelho foi o palco de reconhecimento

executivo

Atletas com deficiência homenageados

A Câmara Municipal reconheceu, no dia 3, no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho, o mérito dos atletas Vítor Carinhas e José Cunha, assim como ao treinador Alcindo Quaresma, pela conquista do 6.º Campeonato da Europa de Basquetebol, destinada a pessoas com deficiência, que se realizou em Itália, entre 20 a 26 outubro
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Na semana em que se assinalou o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a autarquia por intermédio de Rui Nunes, vice-presidente, fez questão de reconhecer o mérito dos atletas e treinador lousanense. ”Apesar de realizarmos uma cerimónia simples, não queremos esquecer a prestação destas três pessoas que orgulham o concelho, o distrito e o país”, declarou. Além da homenagem, Rui Nunes não esqueceu o trabalho desenvolvido pela Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã e pelo Clube Desportivo Lousanense, que considera ser bastante importante neste sucesso.

Recorde-se que este reconhecimento surge depois da vitória “histórica” alcançada em Loano, Itália após vitória contra a França por 51-43. A seleção portuguesa de basquetebol para desportistas com deficiência voltou a conquistar um título europeu que já fugia há 15 anos, depois da sua última vitória em 1999 na cidade de Varsóvia, Polónia.  

José Cunha
“Apesar de já ter sido distinguido outras vezes, fico feliz por estar aqui de novo. Este é um prémio diferente, que me enche de orgulho.”

Vítor Carinhas
“ É uma honra ser reconhecido pela autarquia, ainda por cima porque nasci na Lousã e tenho orgulho em ser lousanense.”

Alcindo Quaresma “É importante receber este prémio. Mas, esta vitória e este reconhecimento só é possível por causa dos atletas. Se não fosse eles não estaria aqui.”

Tiago Adelino

Fonte: Jornal Trevim

Sunday, December 7, 2014

Homenagem aos atletas campeões da europa de basquetebol INAS

atletas

As Nações Unidas, em 1998, dedicou o 3 de Dezembro como Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para uma mobilização em defesa da sua dignidade.
No âmbito das comemorações deste dia, a Autarquia promoveu, uma homenagem aos atletas Vitor Carinhas, José Cunha e ao treinador Alcindo Quaresma que recentemente conquistaram o 6.º Campeonato da Europa de Basquetebol INAS – destinado a pessoas com deficiência.

A Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã também se fez representar.

Saturday, December 6, 2014

Educação Sexual apontada como solução

educação sexualidade oradores da provedoria

 Sexualidade na deficiência  ainda é tema tabu.

“ As pessoas com deficiência não são assexuadas!”, foi a expressão mais ouvida na ação de sensibilização dinamizada pela autarquia, no dia 1, e que se  desenrolou no auditório da EB1 da Lousã. A iniciativa serviu para esclarecer as famílias, os técnicos e os educadores das crianças e jovens com deficiência, que debateram uma temática que ainda é considerada um tabu pela sociedade.

Numa ação intitulada por “ Educação Sexual na Deficiência” coube a João Henriques (Provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade da Lousã); José Moreira (Massagista na ARCIL); Mónica Duarte (Técnica Superior) e Cláudia Moreira (Psicóloga na ARCIL) debateram uma questão, que segundo os oradores “é pouco discutida e permeada de preconceitos e tabus”. Verifica-se, aliás, que nas pessoas portadoras de deficiência mental, existe alguma negação por parte dos agentes com quem lidam. Tendo em conta que os conhecimentos em matéria de sexualidade são insuficientes e incorretos por parte das pessoas com incapacidade e dos seus pais, é importante falar-se de educação sexual para pessoas com deficiência. Segundo Mónica Duarte, faz sentido “incluir estas pessoas num programa de educação sexual, adaptando as suas limitações num contexto de educação formal e não formal.”

Para Cláudia Moreira, falar de sexualidade na deficiência mental exige que se questionem ideias preconcebidas e comportamentos construídos socialmente, revelando algum trabalho desenvolvido pela ARCIL. “Mesmo nas pessoas com mais incapacidade, queremos que escolham o seu caminho, nem que para isso sejam ajudadas”, disse dando alguns casos de famílias que a ARCIL apoia e que já tiveram filhos. A psicóloga expressou ainda satisfação pelo trabalho desenvolvido pela ARCIL, mas ainda é necessário mudar muitas mentalidades. “Há trabalho feito, mas ainda há muitos estereótipos. É uma área muito delicada e tem de haver uma grande articulação entre todos os agentes”, declarou.

Habitualmente as pessoas com deficiência mental têm dificuldade em aceder a contextos normalizados: vivem segregadas, em isolamento familiar ou institucional, sendo afastadas de outros grupos sociais. O que para a família e para a escola pode representar proteção, para os deficientes que ficam privados do contacto social, cria uma dificuldade acrescida no processo de crescimento interpessoal.

Tiago Adelino

Fonte: Jornal Trevim